BB bate recorde e lucra R$ 12,2 bi em 2012, com juros menores
O Banco do Brasil fechou o ano de 2012 com lucro líquido de R$ 12,2 bilhões, uma alta de 0,7% em 12 meses. É o maior lucro da história do banco, informou nesta quinta-feira (21) a maior instituição financeira da América Latina por ativos..
No quarto trimestre, o lucro líquido foi de R$ 4 bilhões, alta de 45,5% em relação ao trimestre anterior.
Segundo nota divulgada pelo banco, a expansão da carteira de crédito foi o principal fator para o crescimento do lucro.
No ano passado, por determinação do governo, os bancos federais (BB e Caixa Econômica) reduziram os juros para empréstimo, o que aumentou a busca pelo serviço.
Ao final de 2012 os índices de inadimplência do BB se mantiveram menores do que os observados no sistema financeiro nacional.
O índice de pagamentos atrasados há mais de 90 dias ficou em 2,05% da carteira de crédito, abaixo dos 2,16% em dezembro de 2011.
No mesmo período, o sistema financeiro nacional registrou aumento no seu índice, de 3,60% em dezembro de 2011 para 3,64% em dezembro de 2012.
Carteira de crédito
O Banco do Brasil prevê mais que dobrar a carteira de crédito imobiliário em 2013, para R$ 27 bilhões, afirmou o presidente-executivo do banco. "A meta é ter saldo de 27 bilhões de reais no final do ano, no mínimo", disse o presidente-executivo, Aldemir Bendine.
No fim de 2012, essa carteira no banco era de R$ 12,9 bilhões.
4º trimestre
No quatro trrimestre, o banco fechou com lucro líquido recorrente acima do esperado pelo mercado, impulsionado por um crescimento de dois dígitos em sua carteira de crédito e queda na inadimplência.
A carteira de crédito ampliada do Banco do Brasil, incluindo operações no exterior, cresceu 24,9% em 2012, para R$ 580,799 bilhões. No Brasil, a carteira do banco terminou o ano passado em R$ 534,367 bilhões, avanço de 24,2%, acima da expectativa da instituição, de crescimento de 17% a 21%.
BB deve comprar banco nos EUA
O Banco do Brasil poderá fazer nova aquisição nos Estados Unidos, segundo afirmou o vice-presidente de Atacado, Negócios Internacionais e Private Bank, Paulo Caffarelli.
"Não faz sentido um banco como o BB ter três agências nos Estados Unidos", disse Caffarelli a jornalistas. "Nosso foco (para aquisições) é em New Jersey e Flórida".
Caixa também lucrou com queda dos juros
Na terça-feira, a Caixa Econômica Federal anuciou que sua carteira cresceu 42% no ano passado, avanço quase cinco vezes maior do que a taxa média de seus principais concorrentes privados --Itaú Unibanco (ITUB4), Bradesco (BBDC4) e Santander Brasil (SANB11) .
(Com Reuters)
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