Imposto no Brasil supera média de países ricos; Argentina é lider latino
A arrecadação de impostos no Brasil em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) foi a segunda maior da América Latina em 2012 e ultrapassou a média de receita dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
A arrecadação de impostos no país alcançou 36,3% do PIB em 2012, enquanto na Argentina chegou a 37,3%. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (20) pela OCDE, em Santiago, no Chile.
Os dois países são os únicos entre 18 do continente a ultrapassar a média de arrecadação dos países da OCDE que é de 34,6%.
O órgão internacional reúne 34 países, considerados os mais industrializados e com economias emergentes. Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido integram o bloco.
Guatemala e República Dominicana (13,5%) tiveram as menores arrecadações da região em 2012, 13,5% a 12,3% do PIB, respectivamente. A maior variação vista entre os membros da OCDE foi entre Dinamarca (48% do PIB) e México (18,9% do PIB).
A arrecadação de impostos aumentou de forma significativa na América Latina nas últimas duas décadas, de 13,9% do PIB em 1990 para 20,7% em 2012. No entanto, a taxa ainda é de 14 pontos percentuais abaixo da média dos países da OCDE, de acordo com o levantamento.
Em 2012, a taxa de arrecadação de impostos aumentou em 13 dos 18 países em relação a 2011. Somente no Chile, Guatemala, México e Uruguai a arrecadação caiu. Na Costa Rica, manteve-se a mesma.
Arrecadação de impostos (% PIB)
Argentina – 37,3%
Brasil – 36,3%
Uruguai - 26,3%
Bolívia– 26%
Costa Rica – 21%
Chile – 20,8%
Equador - 20,2%
México – 19,6%
Colômbia – 19,6%
Nicarágua – 19%
Panamá – 18,5%
Peru – 18,1%
Paraguai – 17,6%
Honduras – 17,5%
El Salvador – 15,7%
Venezuela – 13,7%
República Dominicana – 13,5%
Guatemala – 12,3%
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