Em pouco mais de um mês, "Forbes" inclui 6 bilionários brasileiros
A revista norte-americana "Forbes", famosa por seu ranking anual de bilionários, anunciou em pouco mais de um mês ter descoberto seis novos nomes brasileiros para integrar a lista.
Em dezembro, a "Forbes" anunciou a inclusão dos três sócios da WEG, produtora catarinense de equipamentos e componentes eletrônicos, em seu rol de bilionários.
Eggon João da Silva, Werner Ricardo Voigt e Lilian Werninghaus detêm 50,1% da WEG, por meio de uma holding, a WPA Participações e Serviços. A participação deles na empresa faz com que o patrimônio de cada um chegue a US$ 1,4 bilhão.
No início deste mês, Alexandre Grendene Bartelle, um dos fundadores da Grendene (GRND3), também foi anunciado pela revista como um bilionário que deve entrar no ranking.
A fortuna de Grendene não se restringe apenas à marca de calçados, da qual tem uma fatia de 41%. O empresário também possui 40% de uma fabricante de móveis, além de participação em hotéis, cassinos fora do Brasil e na produção de açúcar.
Outro empresário que entrou na lista da revista foi o curitibano Miguel Krigsner, dono de O Boticário, a maior rede de franquias do país.
Ele tem uma fortuna estimada em US$ 2,7 bilhões, segundo a revista. Krigsner fundou a empresa nos anos 70 na cidade de São José dos Pinhais, no Paraná, junto com seu genro Artur Grynbaum, e a tornou a segunda maior companhia de cosméticos do Brasil, atrás apenas da Natura.
O dono de outra franquia, a Wizard, fecha a lista dos brasileiros bilionários que devem passar a compor o ranking da "Forbes".
Carlos Wizard, fundador da escola de línguas Wizard, conseguiu essa inclusão depois de vender sua participação no Grupo Multi, a maior rede de ensino de idiomas para adultos do Brasil, para a britânica Pearson, por US$ 720 milhões (R$ 1,7 bilhão).
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