Greve dos bancários: 6.572 agências fecharam em todo o país, diz sindicato
A greve dos bancários deixou fechados no país pelo menos 6.572 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados nesta terça-feira (30), no primeiro dia de paralisação, segundo estimativa do sindicato.
O balanço foi feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) com base nos dados enviados até as 18h30 pelos 134 sindicatos que integram o Comando Nacional dos Bancários, que representa cerca de 95% dos 511 mil bancários do país.
A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) não se pronuncia sobre o número de agências fechadas ou trabalhadores parados.
A paralisação foi aprovada na quinta-feira (25) e confirmada nesta segunda (29), e ocorre por tempo indeterminado.
É o 11º ano seguido em que os bancários entram em greve. No ano passado, a paralisação durou 23 dias e foi encerrada após os bancos oferecerem reajuste de 8%, com ganho real (descontada a inflação) de 1,82%.
Reivindicações X Proposta
Os bancários recusaram a proposta de reajuste salarial apresentada pelos bancos.
No sábado (27), a Fenaban aumentou sua oferta, e propôs reajuste de 7,35% para salários e demais verbas, sendo 0,94% de aumento real, descontando a inflação. Para os pisos, a proposta foi de reajuste de 8%, sendo 1,55% acima da inflação.
A proposta foi considerada insuficiente pelos trabalhadores, que pedem aumento de 12,5%.
“Cinco dos maiores bancos que compõem a mesa de negociação (BB, Caixa, Bradesco, Itaú e Santander) viram seu lucro crescer 16,5%, mas oferecem menos de 1% de aumento real para seus trabalhadores. Não dá pra aceitar: queremos aumento real maior para salários, piso, PLR, vales e auxílios”, disse a presidente do sindicato de São Paulo, Osasco e região, Juvandia Moreira.
A Fenaban afirmou, em nota, que acredita "na manutenção das negociações para um desfecho".
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