Avianca passa a usar Boeing Dreamliner no Brasil, com janela que escurece
A companhia aérea Avianca passou a usar, nesta quarta-feira (11), dois aviões Boeing Dreamliner 787 na rota entre Guarulhos (SP) e Bogotá, na Colômbia.
Os aviões da Avianca vão fazer quatro voos diários entre as duas cidades, dois partindo de Guarulhos (às 9h30 e às 2h25) e dois saindo de Bogotá (21h59 e 15h20 no horário local).
Esses são os primeiros aviões Dreamliner que a Avianca vai operar no Brasil. Lan e Ethiopian Airlines já fazem voos com o mesmo modelo para o país.
A empresa aérea encomendou, no total, 15 modelos Dreamliner à Boeing, ao custo de US$ 3,2 bilhões, e recebeu, até agora, quatro aviões.
Além dos dois que vão operar no Brasil, desde dezembro do ano passado a Avianca já usava outros dois modelos Dreamliner nas rotas entre Bogotá e Buenos Aires (Argentina) e entre Bogotá e Santiago (Chile).
Os demais aviões serão entregues até 2018. Não há previsão de que mais aeronaves desse modelo operem aqui no país. As próximas rotas sairão de Bogotá com destino a Londres (Reino Unido), Barcelona e Madri (ambas na Espanha).
Corredores mais largos e janelas maiores
Os Boeing Dreamliner da Avianca têm capacidade para transportar 250 passageiros, sendo 28 na classe executiva e 222 na classe econômica.
A Boeing diz que o aparelho oferece mais conforto. Na classe econômica, os corredores têm 55 cm de largura, 6 cm a mais do que os de outros aviões do mesmo tipo.
Entre os confortos oferecidos aos passageiros, estão, ainda, janelas 40% maiores do que as de outros aviões comerciais. Elas não têm cortinas e possuem um dispositivo eletrônico que permite que o passageiro deixe o vidro mais claro ou mais escuro.
Os assentos também têm sistema de entretenimento de bordo com telas individuais sensíveis ao toque e iluminação ajustável nas diferentes fases do voo.
Modelo teve problemas e foi até proibido de viajar
Logo que foi lançado, o 787 Dreamliner foi considerado um "sonho" para a aviação mundial. Chamou a atenção por seu amplo espaço interior, grandes janelas e ruído reduzido, entre outras conveniências que trazia para os passageiros.
No começo de 2013, porém, o Dreamliner sofreu uma série de problemas técnicos relacionados à bateria do modelo, e ficou cerca de três meses proibido de voar, por determinação da Agência Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos.
Após a troca das baterias, os voos com o Dreamliner puderam ser retomados. Uma nova versão da aeronave foi lançada pela Boeing em junho de 2013.
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