Protesto online contra Renan tem mais de 100 mil apoiadores
Um protesto à candidatura de Renan Calheiros (PMDB-AL) à Presidência do Senado, organizado por uma ONG pela internet, já conseguiu mais de 105 mil apoiadores. A petição online, lançada pela ONG Rio de Paz e divulgada no site da ONG AVAAZ, tem como mote "Ficha Limpa no Senado: Renan Não!".
"Após a aprovação da lei da Ficha Limpa e do julgamento do mensalão o país precisa deixar claro que não aceita mais que a moralidade pública fique em segundo plano", diz a campanha da ONG. "Somente uma mobilização gigantesca pode impedir esta vergonha", afirma.
A campanha lembra que Renan renunciou à presidência do Senado em 2007, depois que foram divulgadas denúncias de que um lobista pagava despesas pessoais do senador. Candidato favorito ao comando do Senado, Renan foi denunciado na última semana ao Supremo Tribunal Federal pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, por supostamente ter usado notas frias para defender-se das acusações feitas em 2007.
Segundo Gurgel, Renan teria apresentado notas fiscais frias relacionadas com a venda de bois, para comprovar rendimentos que teriam sido utilizados para pagar pensão a uma filha. Na época, o senador respondeu a processo de cassação e renunciou à presidência da Casa.
A campanha da ONG contra a candidatura de Renan recolherá assinaturas até o dia da votação, nesta sexta-feira. O documento de protesto deve ser lido no plenário do Senado por opositores à candidatura do pemedebista, como o senador Pedro Taques (PDT-MT).
Nesta quarta-feira, a ONG que organizou o protesto na internet colocou baldes e vassouras no gramado em frente do Congresso Nacional, pedindo uma faxina no Parlamento.
(Cristiane Agostine | Valor)
"Após a aprovação da lei da Ficha Limpa e do julgamento do mensalão o país precisa deixar claro que não aceita mais que a moralidade pública fique em segundo plano", diz a campanha da ONG. "Somente uma mobilização gigantesca pode impedir esta vergonha", afirma.
A campanha lembra que Renan renunciou à presidência do Senado em 2007, depois que foram divulgadas denúncias de que um lobista pagava despesas pessoais do senador. Candidato favorito ao comando do Senado, Renan foi denunciado na última semana ao Supremo Tribunal Federal pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, por supostamente ter usado notas frias para defender-se das acusações feitas em 2007.
Segundo Gurgel, Renan teria apresentado notas fiscais frias relacionadas com a venda de bois, para comprovar rendimentos que teriam sido utilizados para pagar pensão a uma filha. Na época, o senador respondeu a processo de cassação e renunciou à presidência da Casa.
A campanha da ONG contra a candidatura de Renan recolherá assinaturas até o dia da votação, nesta sexta-feira. O documento de protesto deve ser lido no plenário do Senado por opositores à candidatura do pemedebista, como o senador Pedro Taques (PDT-MT).
Nesta quarta-feira, a ONG que organizou o protesto na internet colocou baldes e vassouras no gramado em frente do Congresso Nacional, pedindo uma faxina no Parlamento.
(Cristiane Agostine | Valor)
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