Contrários à MP dos Portos, estivadores paralisam atividades em Santos
Os operadores portuários de Santos (SP) foram pegos de surpresa com a deflagração da greve dos trabalhadores nesta tarde. Os trabalhadores de bordo escalados pelo Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo), basicamente os estivadores, cruzaram os braços às 13 horas contra a tramitação da MP dos Portos, a 595, em debate no Congresso. Por dia, 200 mil toneladas são movimentadas em média no porto de Santos.
No plenário da Câmara, o deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, declarou que a greve é por tempo indeterminado. Ele deixou claro que se trata de uma retaliação à não inclusão no texto da possibilidade de os trabalhadores atuarem em terminais privados.
Atualmente, apenas os terminais em portos públicos são obrigados por lei a recrutar via Ogmo. Segundo o deputado, o governo tinha fechado acordo para que os terminais privados usassem a base de trabalhadores dos portos públicos, "não necessariamente o Ogmo".
"A maioria dos terminais foi pega de surpresa, até porque a MP ainda está no processo de votação no Congresso", disse o presidente do Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp), Querginaldo Camargo, referindo-se à greve.
Os trabalhadores foram escalados para as 13 horas, mas se recusam a embarcar e desembarcar as cargas. Para continuar a operação, os terminais podem pedir que a Polícia Federal retire os trabalhadores da área dos terminais e solicitar que a operação seja realizada pela tripulação do navio, controlada pelo armador.
No plenário da Câmara, o deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, declarou que a greve é por tempo indeterminado. Ele deixou claro que se trata de uma retaliação à não inclusão no texto da possibilidade de os trabalhadores atuarem em terminais privados.
Atualmente, apenas os terminais em portos públicos são obrigados por lei a recrutar via Ogmo. Segundo o deputado, o governo tinha fechado acordo para que os terminais privados usassem a base de trabalhadores dos portos públicos, "não necessariamente o Ogmo".
"A maioria dos terminais foi pega de surpresa, até porque a MP ainda está no processo de votação no Congresso", disse o presidente do Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp), Querginaldo Camargo, referindo-se à greve.
Os trabalhadores foram escalados para as 13 horas, mas se recusam a embarcar e desembarcar as cargas. Para continuar a operação, os terminais podem pedir que a Polícia Federal retire os trabalhadores da área dos terminais e solicitar que a operação seja realizada pela tripulação do navio, controlada pelo armador.
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