Presidente deposto do Egito é acusado de vazar segredos para o Irã
Agora julgado por uma suposta ação de espionagem, Mohammed Mursi, presidente deposto do Egito, é acusado de ter vazado informações secretas para a Guarda Revolucionária do Irã. Esse é o quarto processo aberto pelo governo militar egípcio que derrubou Mursi, ligado à Irmandade Muçulmana, em 3 de julho do ano passado.
A Justiça do Cairo detalhou neste sábado as acusações contra o ex-presidente e, no âmbito desse novo processo em que Mursi é acusado de espionagem, conspiração e de tentativa de desestabilizar o Egito, 35 outros membros da Irmandade Muçulmana também foram denunciados.
O julgamento, que começou em 16 de fevereiro, teve nesse domingo a sua segunda audiência. A próxima oitiva está marcada para o dia 27 deste mês. Mursi foi ouvido separadamente dentro de uma cabine envidraçada e à prova de som para impedir que os outros acusados tumultuassem o interrogatório.
Mas tal expediente não impediu que seus apoiadores, ligados à Irmandade Muçulmana e sentados no banco dos réus, gritassem a palavra "falso" para rejeitar as acusações contra ele.
Se forem declarados culpados, o ex-presidente e os 35 outros réus, acusados também de terem conspirado com os movimentos palestino Hamas e libanês Hezbollah, podem ser condenados à morte.
Ativista muçulmano, Mohammed Mursi foi o primeiro presidente civil eleito democraticamente em seu país. Ele foi deposto pelos militares depois de protestos violentos contra o seu governo que levaram milhares de pessoas às ruas do Cairo.
A Justiça do Cairo detalhou neste sábado as acusações contra o ex-presidente e, no âmbito desse novo processo em que Mursi é acusado de espionagem, conspiração e de tentativa de desestabilizar o Egito, 35 outros membros da Irmandade Muçulmana também foram denunciados.
O julgamento, que começou em 16 de fevereiro, teve nesse domingo a sua segunda audiência. A próxima oitiva está marcada para o dia 27 deste mês. Mursi foi ouvido separadamente dentro de uma cabine envidraçada e à prova de som para impedir que os outros acusados tumultuassem o interrogatório.
Mas tal expediente não impediu que seus apoiadores, ligados à Irmandade Muçulmana e sentados no banco dos réus, gritassem a palavra "falso" para rejeitar as acusações contra ele.
Se forem declarados culpados, o ex-presidente e os 35 outros réus, acusados também de terem conspirado com os movimentos palestino Hamas e libanês Hezbollah, podem ser condenados à morte.
Ativista muçulmano, Mohammed Mursi foi o primeiro presidente civil eleito democraticamente em seu país. Ele foi deposto pelos militares depois de protestos violentos contra o seu governo que levaram milhares de pessoas às ruas do Cairo.
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