SP e RJ concordam em mudar vazão de reservatórios para conter crise
Em meio à crise de abastecimento de água que afeta São Paulo, um acordo entre os governos federal e estaduais de São Paulo e do Rio de Janeiro determinou que, a partir do dia 20, a vazão de alguns reservatórios nos dois Estados terá que ser alterada como medida de segurança.
Firmado nesta segunda-feira entre as secretarias da área de meio ambiente fluminense e paulista, a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o acordo definiu que, a partir de quarta-feira, o reservatório de Paraíbuna (SP) terá que reduzir sua vazão de 80 metros cúbicos por segundo (m³/s) para 47 m³/s, enquanto o reservatório de Jaguari vai aumentar sua vazão de 10 m³/s para 43 m³/s.
Já o reservatório de Santa Cecília, no Rio de Janeiro, terá que diminuir sua captação de água, a partir de 10 de setembro, de 165 m³/s para 160 m³/s.
"Essas medidas visam a assegurar abastecimento de água e prolongar o tempo de vida útil dos reservatórios", afirmou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em coletiva de imprensa, explicando que essa ação vem sendo estudada desde fevereiro.
Segundo o secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, Mauro Arce, o ONS vem recomendando, nos últimos meses, redução de vazões em reservatórios.
"Se os reservatórios esvaziarem mais rápido, essas medidas terão que continuar, ou seja, a vazão precisará ser reduzida mais ainda", acrescentou Arce.
A ministra Izabella também informou que durante o mês de setembro esse mesmo grupo se reunirá para avaliar o desempenho dessas medidas e analisar as condições climáticas que podem beneficiar ou agravar a situação do abastecimento em São Paulo.
Contudo, ela descartou que esses procedimentos técnicos causarão impacto direto às populações fluminense e paulista. "O acordo assegura condições de segurança hídrica", concluiu.
Ao todo, as medidas abrangem 37 municípios: 26 no Rio de Janeiro e três em São Paulo.
Firmado nesta segunda-feira entre as secretarias da área de meio ambiente fluminense e paulista, a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o acordo definiu que, a partir de quarta-feira, o reservatório de Paraíbuna (SP) terá que reduzir sua vazão de 80 metros cúbicos por segundo (m³/s) para 47 m³/s, enquanto o reservatório de Jaguari vai aumentar sua vazão de 10 m³/s para 43 m³/s.
Já o reservatório de Santa Cecília, no Rio de Janeiro, terá que diminuir sua captação de água, a partir de 10 de setembro, de 165 m³/s para 160 m³/s.
"Essas medidas visam a assegurar abastecimento de água e prolongar o tempo de vida útil dos reservatórios", afirmou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em coletiva de imprensa, explicando que essa ação vem sendo estudada desde fevereiro.
Segundo o secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, Mauro Arce, o ONS vem recomendando, nos últimos meses, redução de vazões em reservatórios.
"Se os reservatórios esvaziarem mais rápido, essas medidas terão que continuar, ou seja, a vazão precisará ser reduzida mais ainda", acrescentou Arce.
A ministra Izabella também informou que durante o mês de setembro esse mesmo grupo se reunirá para avaliar o desempenho dessas medidas e analisar as condições climáticas que podem beneficiar ou agravar a situação do abastecimento em São Paulo.
Contudo, ela descartou que esses procedimentos técnicos causarão impacto direto às populações fluminense e paulista. "O acordo assegura condições de segurança hídrica", concluiu.
Ao todo, as medidas abrangem 37 municípios: 26 no Rio de Janeiro e três em São Paulo.
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