Dólar cai mais de 1% nesta quarta-feira
O dólar abriu a quarta-feira em queda. A moeda americana estava cotada a R$ 3,0681, com recuo de 1,04% às 10h08. O dólar para julho seguia em queda de 0,99%, para R$ 3,090.
O dia é de alívio do dólar no mundo. A agenda tranquila no exterior e os ganhos recentes observados na divisa americana explicam essa correção. Mas novas ondas de instabilidade não podem ser descartadas, uma vez que o debate em torno do rumo dos juros nos Estados Unidos segue na pauta e limitam o apetite por risco.
Na agenda local, os mercados devem reagir ao resultado do IPCA, que subiu 0,74% em maio, a maior taxa para o mês desde 2008. No acumulado de 12 meses, a alta foi de 8,47%. A expectativa dos analistas ouvidos pelo Valor era de uma alta de 0,58% no mês, que levaria a uma inflação acumulada em 12 meses para 8,3%.
O resultado do indicador deve ter influência direta sobre as apostas a respeito do rumo da política monetária, em um momento em que o mercado discute qual deverá ser a deixa para que o Banco Central comece a sinalizar para o fim da alta de juros.
Até aqui, as mensagens são de que a autoridade monetária perseguirá, de forma vigilante, o centro da meta, de 4,5%, no fim de 2016. Mas, diante da atividade fraca, cresce a expectativa de que os modelos de projeção do BC autorizem o fim do aperto monetário a qualquer momento.
Em coluna publicada pelo Valor, o jornalista Cristiano Romero chama a atenção para o fato de que muitos economistas respeitados consideram que o Banco Central já foi longe demais com o ciclo de alta de juros e que o risco é afundar a economia numa recessão desnecessária e, inclusive, dificultar a realização do ajuste fiscal.
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