Dólar e juros futuros caem com exterior e fatores locais
O dólar e os juros futuros de longo prazo operam em queda nesta terça-feira, influenciados por esperanças de um acordo de última hora para evitar o colapso total da Grécia que tire o país da zona do euro.
Fatores domésticos também sustentam o movimento. A decisão do Banco Central de já começar na quarta-feira, 1º de julho, a rolagem de contratos de swap cambial com vencimento em agosto amenizou, por ora, incertezas sobre um porcentual de rolagem ainda menor que o imaginado.
Caso mantenha o ritmo de rolagem de 7.100 contratos de swap ao longo de julho, o BC deve rolar 69,84% do lote integral de swaps vincendos em agosto, que soma US$ 10,675 bilhões. Ao longo de junho, o BC rolou exatamente 69,84% dos US$ 8,742 bilhões em swaps que venceriam amanhã.
Em maio, o BC adiou o vencimento de 79,69% do lote de swaps que venceria em junho. Esse lote somava US$ 7,695 bilhões.
Nos juros, a queda na parte média da curva é ditada por ajustes de posições em meio à leitura de que o Banco Central pode entregar um aperto monetário neste ano menor que o esperado e que possa em 2016 promover cortes mais intensos na taxa básica. Essas dúvidas aumentaram conforme o mercado avaliou declarações dadas ontem pelo diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central, Tony Volpon, em teleconferência com economistas.
Volpon disse que o aperto monetário não está mecanicamente focado em colocar a inflação em 4,5% em 2016 nas projeções oficiais do BC.
Para o gestor sênior de renda fixa da Absolute Investimentos, Renato Botto, ficou a sensação de que o BC pode parar de subir juros antes de a projeção de inflação da autoridade monetária para 2016 cair a 4,5% (essa estimativa está atualmente em 4,8%). Junto com isso, as referências de Volpon a respeito do momento de cortar juros também sugeriram um discurso mais "dovish".
Às 11h50, o DI janeiro de 2017, que concentra as apostas para o patamar da Selic no fim de 2016, caía a 13,940% ao ano, ante 14,019% no ajuste de ontem. O DI janeiro de 2021 recuava 0,71%, para 12,670%.
O DI janeiro de 2016 tinha taxa de 14,250%, com queda de 0,28%.
Às 12h11, o dólar comercial caía 0,40%, para R$ 3,1045. O dólar agosto recuava 0,72%, a R$ 3,100.
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