Expectativa de inflação do consumidor cai pela 2ª vez seguida, diz FGV
A inflação prevista pelos consumidores brasileiros para os 12 meses seguintes recuou de 11,1% em março, para 10,7% em abril, de acordo com sondagem realizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Esta foi a segunda queda consecutiva do indicador, após 13 meses de altas. O resultado refere-se à mediana das estimativas.
"Foi uma importante queda no indicador de expectativa de inflação dos consumidores, que está em consonância com as políticas adotadas pelo governo para controlar a inflação e com a atual conjuntura de desaquecimento da economia. Além disso, corrobora as previsões e os diagnósticos feitos anteriormente, que após o aumento concentrado dos preços administrados no primeiro trimestre, as expectativas de alta da inflação se arrefeceriam", afirmou, em nota, o economista Pedro Costa Ferreira, da FGV-Ibre.
Houve desaceleração das expectativas de inflação em todas as classes de renda. A faixa de renda mais baixa - até R$ 2.100 mensais - continua prevendo a inflação mais alta para os 12 meses seguintes: 11,2%. A menor expectativa, de 10,1%, é a dos consumidores com renda acima de R$ 9.600 mensais.
O intervalo entre 10,0% e 12% continua sendo o mais citado pelos consumidores, mas houve redução da frequência de citações nesta faixa, de 31,3% do total em fevereiro para 28% em março.
A mediana das expectativas, de 10,7%, ainda está bem acima daquela prevista por economistas de mercado. Segundo o boletim Focus, do Banco Central, eles esperam uma inflação de 6,20% no acumulado dos próximos 12 meses.
"Foi uma importante queda no indicador de expectativa de inflação dos consumidores, que está em consonância com as políticas adotadas pelo governo para controlar a inflação e com a atual conjuntura de desaquecimento da economia. Além disso, corrobora as previsões e os diagnósticos feitos anteriormente, que após o aumento concentrado dos preços administrados no primeiro trimestre, as expectativas de alta da inflação se arrefeceriam", afirmou, em nota, o economista Pedro Costa Ferreira, da FGV-Ibre.
Houve desaceleração das expectativas de inflação em todas as classes de renda. A faixa de renda mais baixa - até R$ 2.100 mensais - continua prevendo a inflação mais alta para os 12 meses seguintes: 11,2%. A menor expectativa, de 10,1%, é a dos consumidores com renda acima de R$ 9.600 mensais.
O intervalo entre 10,0% e 12% continua sendo o mais citado pelos consumidores, mas houve redução da frequência de citações nesta faixa, de 31,3% do total em fevereiro para 28% em março.
A mediana das expectativas, de 10,7%, ainda está bem acima daquela prevista por economistas de mercado. Segundo o boletim Focus, do Banco Central, eles esperam uma inflação de 6,20% no acumulado dos próximos 12 meses.
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