BNDES vai injetar R$ 2 bilhões em novos data centers no país
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) lançou uma linha de crédito específica R$ 2 bilhões para implantação e ampliação de data centers no país. No Norte/Nordeste, a taxa de juros é de 6,13% ao ano; no restante do país, a taxa é de 8,5% ao ano. São taxas significativamente competitivas num ambiente de Selic a 10,50% ao ano.
O programa foi lançado nesta quarta em Brasília em uma cerimônia com o presidente Lula. Os recursos sairão do próprio banco de fomento e do Fust (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações), gerido pelo Ministério das Comunicações, e estão no âmbito da Missão 4 da Nova Indústria Brasil. O banco diz que já pode receber os projetos de financiamento.
Em franca expansão no mundo, data centers são ambientes que processam, armazenam, tratam e distribuem dados no ambiente digital. No Brasil, a catarinense WEG está entre os principais players, ao lado de multinacionais.
Entre os principais fornecedores já instalados no país estão as brasileiras WEG e Moura e as multinacionais Siemens, CAT, Cisco, HP e Dell.
Vale vai retomar produção de ferro em Vargem Grande (MG)
A Vale S.A. anunciou o início do comissionamento do projeto Vargem Grande 1 a úmido, que marca a retomada de aproximadamente 15 milhões de toneladas anuais (Mtpa) de produção de minério de ferro no complexo Vargem Grande (MG).
Desde 2019, a usina Vargem Grande 1 vinha operando com umidade natural devido à indisponibilidade de água e à barragem de Vargem Grande, que está em processo de descaracterização.
No jargão técnico, "descaracterização" de barragem é a eliminação definitiva da função de uma barragem, tornando-a incapaz de reter rejeitos ou água. Isso é feito por meio de uma série de intervenções técnicas que visam reconfigurar a estrutura da barragem para que ela deixe de apresentar risco ao meio ambiente e à segurança das pessoas.
O novo projeto envolve a adequação do circuito hídrico e a implementação de um sistema de contenção de resíduos, permitindo a volta das operações de concentração a úmido, quando o minério extraído é tratado com o uso de água para separar as partículas de ferro de outros materiais (como impurezas e resíduos). Esse tipo de concentração é utilizado para aumentar a pureza e o teor de ferro no minério antes de ser encaminhado para a produção de aço ou outros usos industriais.
A mudança deve elevar a qualidade média do minério em aproximadamente 2% de ferro contido, aumentando o valor agregado da produção, segundo o anúncio da companhia.
A meta da Vale é produzir de 340 a 360 milhões de toneladas de minério de ferro até 2026.
CURTAS:
A SBM Offshore tem dois navios petroleiros de grande porte a caminho do Brasil: a unidade de produção Almirante Tamandaré, com capacidade de 225 mil barris por dia, está a caminho e deve chegar ao Brasil ainda este ano. Uma unidade semelhante está em fase final de construção em um estaleiro chinês e deve chegar em 2025.
As informações são do CEO da empresa Oivind Tangen em entrevista à Bloomberg. Na mesma entrevista, o executivo disse que a expectativa da SBM é a Petrobras relançar uma licitação para dois navios-plataforma de produção, armazenamento e descarregamento (FPSO) para um projeto offshore na bacia Sergipe-Alagoas.
A Direcional Engenharia aprovou a distribuição de dividendos intermediários R$ 0,46 por ação. O montante a ser distribuído aos investidores, de R$ 79,6 milhões, será pago até 18 de fevereiro.
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