Produção industrial, privatização da Sabesp e o que mais mexe com o mercado
Veja as principais notícias que impactam o seu bolso hoje.
Assista ao vivo aos destaques dos mercados, com análises dos especialistas de Research do PagBank, e se prepare para investir melhor.
Acompanhe o programa diariamente, de segunda a sexta-feira, às 8h40, e fique bem informado sobre todas as notícias e mudanças que impactam os mercados. Aproveite também para tirar suas dúvidas sobre investimentos.
O programa é apresentado pela equipe de Research e Economia do Pagbank.
Conheça a página de Investimentos do UOL, onde você tem orientações sobre como investir melhor para conquistar um sonho e garantir seu futuro.
Tem dúvidas? Envie sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br.
Veja a análise do dia no vídeo a seguir, confira os destaques noticiosos mais abaixo e tenha um bom dia de investimentos:
Mercados acionários negativos após queda de dados econômicos e industriais. Os mercados acionários estão negativos após diversos dados de atividade (PMIs) industriais globais terem vindo decepcionantes. Resultados negativos de companhias cíclicas também acabaram por reduzir o otimismo. Por aqui, o dia continua carregado de divulgação de resultados corporativos. Na agenda econômica, temos a produção industrial. Nos juros, em véspera de Copom, a sessão deve ser de mais cautela. No noticiário corporativo, repercute a definição do modelo de privatização da Sabesp.
No Brasil, os investidores estarão mais receosos de olho na Selic. Após o rebalanceamento do fim de mês, com o Ibovespa fechando julho com alta de 3,27%, a decisão do BC sobre a taxa Selic continua no radar. Os novos juros serão divulgados amanhã. Na agenda econômica tem a divulgação da confiança empresarial da FGV e a produção industrial. Na parte corporativa, além das divulgações dos resultados das companhias que continuam intensos, terá a repercussão sobre a definição do modelo de privatização da Sabesp, após o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, informar alguns detalhes sobre o modelo escolhido.
Nos EUA, os índices futuros das bolsas americanas operam em baixa. Os investidores acompanham os recentes dados dos PMIs industriais na Europa e China, que mostraram contração da produção. Na agenda econômica americana, também serão divulgados os PMIs industriais, no entanto, a expectativa é de que venham mais positivos, já que a economia tem se mostrado mais sólida do que o esperado, apesar das recorrentes elevações de juros por parte do Federal Reserve (FED) para conter a inflação. Além disso, mais balanços de empresas americanas serão reportados nos próximos dias.
Na Europa, as bolsas operam em baixa após dados de atividade mostrarem fraqueza na região. O bom desempenho de ações de grandes empresas, que divulgaram balanços mais cedo, não foram suficientes para repercutirem nos índices. A divulgação da pesquisa mostra que a taxa de emprego na Zona do Euro atingiu a mínima histórica de 6,4% em maio e junho. Os índices de gerentes de compras (PMI) industriais da Zona do Euro, Alemanha e Reino Unido apresentaram queda e ficaram abaixo da faixa de 50, o que indica contração da economia. O PMI da Zona do Euro caiu de 43,4 em junho para 42,7 em julho, atingindo o menor patamar em 38 meses. Já o PMI industrial da Alemanha saiu de 40,6 em junho para 38,8 em julho, atingindo o menor nível desde maio de 2020. E o PMI industrial do Reino Unido caiu de 46,5 em junho para 45,3 em julho, atingindo o menor nível em sete meses.
Na Ásia, as bolsas fecharam sem direção única. Tóquio foi sustentada por balanços corporativos animadores, enquanto as chinesas foram pressionadas por dados fracos de atividade manufatureira. O japonês Nikkei teve alta de 0,92% em Tóquio, após balanços trimestrais positivos, como o da montadora Toyota e da fabricante de ferramentas Makita. Já na China continental e em Hong Kong, o viés foi negativo, após pesquisa da S&P Global/Caixin mostrar que o PMI industrial chinês caiu para 49,2 em julho, voltando a ficar abaixo da marca de 50 que indica contração de atividade. O Xangai Composto ficou praticamente estável, com baixa de menos de 1 ponto, enquanto o Hang Seng, por sua vez, teve queda de 0,34% em Hong Kong.
Opinião
Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.
As opiniões emitidas neste texto são de responsabilidade exclusiva da equipe de Research do PagBank e elaboradas por analistas certificados. O PagBank PagSeguro e a Redação do UOL não têm nenhuma responsabilidade por tais opiniões. A única intenção é fornecer informações sobre o mercado e produtos financeiros, baseadas em dados de conhecimento público, conforme fontes devidamente indicadas, de modo que não representam nenhum compromisso e/ou recomendação de negócios por parte do UOL. As informações fornecidas por terceiros e/ou profissionais convidados não expressam a opinião do UOL, nem de quaisquer empresas de seu grupo, não se responsabilizando o UOL pela sua veracidade ou exatidão. Os produtos de investimentos mencionados neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão preencher o questionário de suitability para a identificação do seu perfil de investidor e da compatibilidade do produto de investimento escolhido. As informações aqui veiculadas não devem ser consideradas como a única fonte para o processo decisório do investidor, sendo recomendável que este busque orientação independente e leia atentamente os materiais técnicos relativos a cada produto. As projeções e preços apresentados estão sujeitos a variações e podem impactar os portfolios de investimento, causando perdas aos investidores. A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de resultados futuros. Este conteúdo não deve ser reproduzido no todo ou em parte, redistribuído ou transmitido para qualquer outra pessoa sem o consentimento prévio do UOL.
Deixe seu comentário