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Juros no Brasil e na Europa, rating dos EUA: o que mais move o mercado hoje

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Veja a análise do dia no vídeo a seguir, confira os destaques noticiosos mais abaixo e tenha um bom dia de investimentos:

Mercados começam a quinta (3) em baixa, ainda reagindo ao rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos. Enquanto isso, investidores aguardam pela divulgação do "payroll", que sairá amanhã. No campo corporativo, destaque para as divulgações dos resultados corporativos das big techs Amazon (AMZO34) e Apple (AAPL34). Ainda há a decisão do Banco Central da Inglaterra sobre os juros, com expectativa de alta de 0,25 ponto percentual, para 5,25% ao ano. Por aqui, os investidores vão repercutir a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) de iniciar o ciclo de cortes na Selic de forma mais agressiva, em 0,50 ponto percentual, para 13,25%.

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Os índices futuros americanos operam em baixa devido à decisão da Fitch de reduzir o rating dos EUA, de AAA para AA+. A previsão é de que a situação fiscal da maior economia do mundo deve se deteriorar nos próximos três anos. Os investidores continuam acompanhando os resultados corporativos enquanto aguardam pela divulgação do "payroll" amanhã (4).

No Brasil, o Copom reduziu a taxa Selic em 0,50 ponto percentual, para 13,25% ao ano. A decisão não foi unânime, e a divisão do colegiado foi a maior surpresa, com o placar de 5 a 4 entre os diretores. O voto de "minerva" veio do presidente Roberto Campos Neto. No comunicado, o BC destacou os "impactos defasados da política monetária" e a recente melhora nas expectativas após a decisão do CMN (Conselho Monetário Nacional) sobre a meta de inflação. Diante desse cenário, o discurso veio com uma possibilidade de mais um corte de 0,50 ponto na próxima reunião. Paralelamente, os investidores ainda estão atentos aos resultados corporativos do segundo trimestre.

As Bolsas europeias operam em queda após a divulgação de dados do setor de serviços e de balanços de empresas. O índice de atividade (PMI) de serviços da Zona do Euro caiu para 50,9 em julho. Com isso, o PMI composto do bloco, que engloba indústria e serviços, caiu para 48,6, atingindo o nível menor em oito meses e indicando contração da atividade econômica. Na Alemanha, o PMI de serviços saiu de 54,1 em junho para 52,3 em julho — o menor nível em cinco meses. Já o PMI composto caiu de 50,6 para 48,5. O dia ainda reserva a decisão do Banco da Inglaterra (BoE), que provavelmente vai anunciar uma nova alta nos juros.

Na Ásia, as bolsas fecharam sem direção única, com algumas delas pressionadas pelas fortes perdas de ontem no mercado americano. O nikkei japonês caiu 1,68% em Tóquio hoje, enquanto o Hang Seng recuou 0,49% em Hong Kong, e o sul-coreano Kospi cedeu 0,42% em Seul. Já na China, o dia foi de ganhos após pesquisa da S&P Global/Caixin mostrar que o PMI de serviços subiu para 54,1 em julho, superando as expectativas e contrastando com o fraco desempenho da produção doméstica. O Xangai Composto subiu 0,58%, e o Shenzhen Composto avançou 0,27%. Em Taiwan, não houve pregão hoje devido a um feriado.

Opinião

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

As opiniões emitidas neste texto são de responsabilidade exclusiva da equipe de Research do PagBank e elaboradas por analistas certificados. O PagBank PagSeguro e a Redação do UOL não têm nenhuma responsabilidade por tais opiniões. A única intenção é fornecer informações sobre o mercado e produtos financeiros, baseadas em dados de conhecimento público, conforme fontes devidamente indicadas, de modo que não representam nenhum compromisso e/ou recomendação de negócios por parte do UOL. As informações fornecidas por terceiros e/ou profissionais convidados não expressam a opinião do UOL, nem de quaisquer empresas de seu grupo, não se responsabilizando o UOL pela sua veracidade ou exatidão. Os produtos de investimentos mencionados neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão preencher o questionário de suitability para a identificação do seu perfil de investidor e da compatibilidade do produto de investimento escolhido. As informações aqui veiculadas não devem ser consideradas como a única fonte para o processo decisório do investidor, sendo recomendável que este busque orientação independente e leia atentamente os materiais técnicos relativos a cada produto. As projeções e preços apresentados estão sujeitos a variações e podem impactar os portfolios de investimento, causando perdas aos investidores. A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de resultados futuros. Este conteúdo não deve ser reproduzido no todo ou em parte, redistribuído ou transmitido para qualquer outra pessoa sem o consentimento prévio do UOL.

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