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Opinião

Dados decepcionantes da China, ata do Copom e o que mais move o mercado

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O programa é apresentado pela equipe de Research e Economia do Pagbank.

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Veja a análise do dia no vídeo a seguir, confira os destaques noticiosos mais abaixo e tenha um bom dia de investimentos:

Os mercados operam de forma mista nesta terça (8), após a decepção com os números de julho da balança comercial da China. Ainda hoje saem os índices de inflação chinês. Por aqui, destaque para a ata do Copom (Comitê de Política Monetária) e mais resultados corporativos. Já nos Estados Unidos, o final da temporada de balanços também continua no radar antes da divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI).

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No Brasil, investidores repercutem a ata do Copom, que traz sinalizações sobre a queda dos juros nas próximas reuniões. Mas a pressão do mercado externo deve prevalecer por aqui: a aversão ao risco reflete uma China com nível de atividade menor, com os dados da balança comercial mostrando queda tanto das exportações quanto das importações. Os investidores seguem atentos com as divulgações de resultados corporativos.

Nos EUA, os índices futuros operam em baixa, sem fôlego após os ganhos da véspera. Depois dos eventos com dirigentes do Fed (Federal Reserve, o Banco Central americano) nesta manhã e dos números da balança comercial chinesa, os investidores vão aguardar pela publicação do índice de preços ao consumidor (CPI) na quinta-feira (10) e seguir monitorando a reta final da temporada de divulgações de balanços trimestrais.

Na Europa, as Bolsas operam em queda, puxadas pela frustração com os dados da China. Enquanto isso, no continente, o índice de preços ao consumidor (CPI) da Alemanha subiu 6,2% em julho frente ao mesmo mês de 2022 — leitura dentro das expectativas, embora ainda bem acima da meta do Banco Central Europeu (BCE). O mercado ainda espera pela divulgação de dados da inflação nos EUA e na China nesta semana.

As Bolsas asiáticas terminaram o dia sem direção única, mas as baixas predominaram. A Bolsa de Xangai fechou em queda de 0,25%, e a de Shenzhen caiu 0,33%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng registrou queda de 1,81% e, na Bolsa de Tóquio, o Nikkei fechou em alta de 0,38%. Na Coreia do Sul, o índice Kospi registrou baixa de 0,26%, emendando sua quinta queda consecutiva. A China registrou queda de 14,5% nas exportações e de 12,4% nas importações em relação a 2022. Ambas as métricas ficaram abaixo das expectativas do mercado, que apostava em redução de 12,5% nas exportações e de 5% nas importações. Já os gastos das famílias no Japão caíram 4,2% na comparação em junho, o quarto mês seguido de queda. Investidores agora aguardam os números da inflação chinesa, que saem amanhã (9).

Opinião

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

As opiniões emitidas neste texto são de responsabilidade exclusiva da equipe de Research do PagBank e elaboradas por analistas certificados. O PagBank PagSeguro e a Redação do UOL não têm nenhuma responsabilidade por tais opiniões. A única intenção é fornecer informações sobre o mercado e produtos financeiros, baseadas em dados de conhecimento público, conforme fontes devidamente indicadas, de modo que não representam nenhum compromisso e/ou recomendação de negócios por parte do UOL. As informações fornecidas por terceiros e/ou profissionais convidados não expressam a opinião do UOL, nem de quaisquer empresas de seu grupo, não se responsabilizando o UOL pela sua veracidade ou exatidão. Os produtos de investimentos mencionados neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão preencher o questionário de suitability para a identificação do seu perfil de investidor e da compatibilidade do produto de investimento escolhido. As informações aqui veiculadas não devem ser consideradas como a única fonte para o processo decisório do investidor, sendo recomendável que este busque orientação independente e leia atentamente os materiais técnicos relativos a cada produto. As projeções e preços apresentados estão sujeitos a variações e podem impactar os portfolios de investimento, causando perdas aos investidores. A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de resultados futuros. Este conteúdo não deve ser reproduzido no todo ou em parte, redistribuído ou transmitido para qualquer outra pessoa sem o consentimento prévio do UOL.

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