Deflação na China, vendas no varejo e o que mais move o mercado
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Veja a análise do dia no vídeo a seguir, confira os destaques noticiosos mais abaixo e tenha um bom dia de investimentos:
No Brasil, investidores aguardam dados de venda do varejo. Após a Ata do Copom não apontar a elevação dos cortes da Selic, os investidores aguardam os dados de vendas do varejo de junho, que serão divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Balanços seguem movimentando o mercado nesta quarta. O calendário de balanços tem como destaques os resultados de Banco do Brasil (BBAS3), BTG (BPAC11), Cogna Educação (COGN3), Marisa Lojas (AMAR3), Minerva (BEEF3), MRV Engenharia (MRVE3), entre outros. No campo político, o governo deve apresentar o novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) na sexta-feira (11), prometendo executar pelo menos uma obra em cada Estado.
Na Ásia, as bolsas não tiveram sinal único. Os investidores reagiam aos temores sobre a saúde do setor bancário dos Estados Unidos e refletiam a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) da China. A bolsa de Xangai fechou em baixa de 0,49%, e a de Shenzhen, caiu 0,60%. Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei fechou em queda de 0,53%, o índice Kospi contrastou dos principais ao registrar alta de 1,21%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou com ganho de 0,32%, já na Bolsa de Taiwan, o índice Taiex caiu 0,04%.
O índice de preços ao consumidor (CPI) da China teve queda de 0,3% em julho. Na comparação anual, os dados vieram menor do que o esperado pelo mercado, que era de uma baixa de 0,4%. O índice de preços ao produtor (PPI) caiu 4,4% em julho, também na leitura anual, ante expectativa de queda de 4%. Os números da inflação e as exportações e importações fracas, vistas nos dados de ontem da balança comercial, apontam para uma recuperação "fraca" no mês no país.
Futuros americanos estão no positivo após perdas na sessão anterior. Ontem pesou a aversão ao risco, especialmente pelos dados econômicos fracos da China e cortes de classificação de crédito da Moody's em 10 bancos pequenos e médios. Agora os investidores aguardam pela divulgação da inflação ao consumidor (CPI) que sairá nessa quinta-feira nos Estados Unidos. Além disso, continuam as publicações dos resultados trimestrais das empresas americanas.
Na Europa, as bolsas operam com ganhos. Dados da inflação da China vem sendo avaliados, em meio a especulações sobre potenciais novas medidas de apoio do governo local. A boa notícia é que o governo da Itália anunciou um recuo parcial em um imposto anunciado para este ano sobre o setor bancário, o que ampara a recuperação destes papéis. Segundo a agência Ansa, um imposto de 40% sobre lucros extras dos bancos da Itália em 2023 terá um teto, equivalente a 0,1% dos ativos totais de cada instituição. Os investidores também continuam analisando a temporada de balanços em andamento no continente.
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