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Opinião

Incertezas sobre a China e reunião de BCs movimentam o mercado na semana

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O programa é apresentado pela equipe de Research e Economia do Pagbank.

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Veja a análise do dia no vídeo a seguir, confira os destaques noticiosos mais abaixo e tenha um bom dia de investimentos:

Bolsas em todo o mundo operam no terreno positivo nesta segunda-feira (21). Os investidores acompanham as decisões da China para combater a fragilidade da economia enquanto esperam pelo simpósio de Jackson Hole, quando o Banco Central dos Estados Unidos pode dar sinais mais claros sobre sua política de juros. No Brasil, a agenda de indicadores está mais fraca, mas a agenda econômica do governo no Congresso segue no radar.

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Na sexta (18), o Ibovespa subiu 0,37%, interrompendo uma sequência de 13 quedas. Com a agenda interna esvaziada, o mercado local está mais exposto ao exterior, que segue bastante agitado em meio a dúvidas quanto ao crescimento da China e à espera de sinais sobre as políticas monetárias dos bancos centrais. Na política, há preocupações quanto à reforma ministerial, que pode ameaçar a votação do arcabouço fiscal. O presidente Lula (PT) viajou no domingo (20) com ministros para a 15ª Cúpula dos Chefes de Estado do Brics em Johanesburgo, na África do Sul. Lula ainda visitará Angola e São Tomé e Príncipe.

Os índices futuros americanos operam alta, mesmo em meio às incertezas sobre a inflação. Os investidores aguardam pelo evento de Jackson Hole, no Kansas, que reúne banqueiros centrais, economistas e formuladores de política de todo o mundo. A reunião começa na quinta-feira (24) e vai até sábado (26). Espera-se que o presidente do Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos EUA), Jerome Powell, dê sinais mais assertivos sobre as perspectivas para os juros. Em semana esvaziada de indicadores, destaque para a leitura preliminar de agosto do PMI composto nos EUA, na Zona do Euro, Reino Unido e Alemanha. Todos serão divulgados na quarta (23).

As Bolsas europeias também sobem, após dados promissores na Alemanha. O índice de preços ao produtor (PPI) alemão recuou 6% em julho frente ao mesmo mês de 2022. A leitura vem sendo interpretada como positiva, uma vez que o BCE (Banco Central Europeu) ainda enfrenta dificuldades para levar a inflação da Zona do Euro ao consumidor de volta à meta de 2%. Os investidores ainda acompanham o evento de Jackson Hole, onde deve falar a presidente do BCE, Christine Lagarde.

Na Ásia, as Bolsas fecharam sem sinal único, repercutindo decisões da China. O PBoC (Banco do Povo da China) anunciou um corte na taxa de referência (LPR) de um ano, de 3,55% para 3,45%, e manteve a de cinco anos em 4,20%. Segundo especialistas, a decisão deve ter impacto tímido, diante das dúvidas sobre a capacidade do país de impulsionar a economia. A Bolsa de Xangai fechou em baixa de 1,24% e a de Shenzhen, 0,99%. Já em Tóquio, o índice Nikkei subiu 0,37%, e o sul-coreano Kospi registrou alta de 0,17%. O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 1,82%, e o Taiex de Taiwan terminou estável.

O mercado ainda observa os desdobramentos da crise do setor imobiliário chinês. Na semana passada, a incorporadora Evergrande entrou com pedido de falência nos EUA. Os investidores também estão atentos à morosidade do governo chinês, que vem adotando medidas para tentar ajudar a economia, mas de forma bem devagar. Recentemente, a China adotou novas regras para impulsionar o mercado de capitais, incluindo cortes em taxas de negociação para investidores, e estimular a recompra de ações. O regulador do mercado local decidiu ainda pela extensão dos horários de negociação para ações e títulos.

Opinião

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

As opiniões emitidas neste texto são de responsabilidade exclusiva da equipe de Research do PagBank e elaboradas por analistas certificados. O PagBank PagSeguro e a Redação do UOL não têm nenhuma responsabilidade por tais opiniões. A única intenção é fornecer informações sobre o mercado e produtos financeiros, baseadas em dados de conhecimento público, conforme fontes devidamente indicadas, de modo que não representam nenhum compromisso e/ou recomendação de negócios por parte do UOL. As informações fornecidas por terceiros e/ou profissionais convidados não expressam a opinião do UOL, nem de quaisquer empresas de seu grupo, não se responsabilizando o UOL pela sua veracidade ou exatidão. Os produtos de investimentos mencionados neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão preencher o questionário de suitability para a identificação do seu perfil de investidor e da compatibilidade do produto de investimento escolhido. As informações aqui veiculadas não devem ser consideradas como a única fonte para o processo decisório do investidor, sendo recomendável que este busque orientação independente e leia atentamente os materiais técnicos relativos a cada produto. As projeções e preços apresentados estão sujeitos a variações e podem impactar os portfolios de investimento, causando perdas aos investidores. A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de resultados futuros. Este conteúdo não deve ser reproduzido no todo ou em parte, redistribuído ou transmitido para qualquer outra pessoa sem o consentimento prévio do UOL.

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