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Opinião

Bolsas em baixa, IPCA-15, PIB dos EUA e mais destaques desta semana

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O programa é apresentado pela equipe de Research e Economia do Pagbank.

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Veja a análise do dia no vídeo a seguir, confira os destaques noticiosos mais abaixo e tenha um bom dia de investimentos:

No Brasil, a Bolsa deve seguir o cenário externo de baixa por causa da divulgação de indicadores: a ata do Copom e o IPCA-15, a prévia da inflação, na terça-feira (26) e o RTI (Relatório Trimestral de Inflação) na quinta-feira (28), que servirá como um possível teste para Banco Central tentar acelerar o corte da Selic em 0,75 ponto percentual—essa é uma aposta da minoria do mercado. A inflação ainda será calculada pelo IGP-M de setembro, também na quinta-feira, e pelas prévias do IPC-S e IPC-Fipe na terça-feira. Os dados fiscais e de emprego também serão distribuídos esta semana, com as contas do governo central de agosto reveladas na quinta. Ainda sairão o resultado consolidado das contas públicas na sexta-feira (29), a pesquisa do Caged na quinta e a PNAD Contínua na sexta. Na agenda política, a Comissão Mista de Orçamento avaliará amanhã projetos de lei que liberam recursos para este ano e MPs (Medidas Provisórias) que abrem créditos extraordinários em benefício de alguns ministérios.

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Os futuros operam em queda nos Estados Unidos. Em reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, em inglês), o presidente do Fed (Federal Reserve), Jerome Powell, não descartou uma nova alta do juro no país, o que causou estresse no mercado. Desta forma, as próximas divulgações de indicadores serão decisivas. Na sexta-feira, sairá a inflação do PCE (Núcleo da inflação de consumo) de agosto. Além disso, será divulgado na quinta-feira o PIB do segundo trimestre dos EUA. O Congresso norte-americano ainda vive um impasse com o orçamento federal porque os partidários da linha dura do Partido Republicano se recusam a ceder em novos aumentos de gastos. As leis de gastos atuais expiram no sábado (30).

As Bolsas europeias seguem igualmente em baixa nesta segunda. Os investidores ainda digerem série de decisões de juros de Bancos Centrais feitas na semana passada. A perspectiva é de que as taxas permaneçam elevadas por um período mais longo. O Banco Central da Inglaterra manteve o juro básico, mas alertou sobre a necessidade de continuar com a restrição monetária por um período "suficientemente longo". O mercado ainda repercutirá nesta semana o índice de confiança do empresário da indústria e do comércio na Alemanha, conhecido pela sigla Ifo, que caiu pelo quinto mês consecutivo em setembro, a 85,7 pontos, mas ficou acima das expectativas.

Na Ásia, as Bolsas fecharam sem direção única. O mercado foi influenciado pelo fraco desempenho das Bolsas norte-americanas e ainda mostra preocupação com os problemas do setor imobiliário chinês. O índice Hang Seng teve queda de 1,82% em Hong Kong. Em outras partes da região asiática, o japonês Nikkei subiu 0,85% em Tóquio, enquanto o sul-coreano Kospi caiu 0,49% em Seul, e o Taiex avançou 0,66% em Taiwan. Na China continental, o dia foi negativo, com perdas no setor imobiliário e financeiro: o Xangai Composto recuperou 0,54%, e o Shenzhen Composto registrou baixa de 0,47%. A Evergrande sofreu um tombo de quase 22%, após a incorporadora chinesa anunciar que está impossibilitada de emitir novos títulos devido a uma investigação sobre uma de suas afiliadas, em um desdobramento que compromete seus planos de reestruturação ou equivalente a mais de US$ 300 bilhões em dívidas.

Opinião

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

As opiniões emitidas neste texto são de responsabilidade exclusiva da equipe de Research do PagBank e elaboradas por analistas certificados. O PagBank PagSeguro e a Redação do UOL não têm nenhuma responsabilidade por tais opiniões. A única intenção é fornecer informações sobre o mercado e produtos financeiros, baseadas em dados de conhecimento público, conforme fontes devidamente indicadas, de modo que não representam nenhum compromisso e/ou recomendação de negócios por parte do UOL. As informações fornecidas por terceiros e/ou profissionais convidados não expressam a opinião do UOL, nem de quaisquer empresas de seu grupo, não se responsabilizando o UOL pela sua veracidade ou exatidão. Os produtos de investimentos mencionados neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão preencher o questionário de suitability para a identificação do seu perfil de investidor e da compatibilidade do produto de investimento escolhido. As informações aqui veiculadas não devem ser consideradas como a única fonte para o processo decisório do investidor, sendo recomendável que este busque orientação independente e leia atentamente os materiais técnicos relativos a cada produto. As projeções e preços apresentados estão sujeitos a variações e podem impactar os portfolios de investimento, causando perdas aos investidores. A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de resultados futuros. Este conteúdo não deve ser reproduzido no todo ou em parte, redistribuído ou transmitido para qualquer outra pessoa sem o consentimento prévio do UOL.

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