Desemprego no Brasil, inflação nos EUA e o que mais mexe com o mercado hoje
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Veja a análise do dia no vídeo a seguir, confira os destaques noticiosos mais abaixo e tenha um bom dia de investimentos:
Investidores aguardam pelos números do desemprego no Brasil. Após o desempenho positivo no pregão anterior, puxado pela queda das taxas dos Treasuries americanos e das taxas dos DIs futuros, o mercado deve acompanhar hoje a divulgação de novos dados econômicos, como a taxa de desemprego de agosto medida pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o saldo orçamentário do setor público e a dívida bruta em relação ao PIB (Produto Interno Bruto).
Os futuros americanos operam em alta, à espera de dados de inflação. O mercado aguarda a divulgação dos dados do PCE, o índice de inflação favorito do Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos). Os investidores buscam sinalizações sobre o atual comportamento dos preços para projetar o futuro dos juros no país. Outro ponto de atenção é a possível paralisação do governo americano, que pode acontecer a partir de 1º de outubro caso Republicanos e Democratas não cheguem em um consenso sobre o aumento dos gastos. Em caso de "shutdown", as estatísticas econômicas sobre o desemprego e inflação não devem ser divulgadas, o que vai dificultar a tomada de decisões do mercado e do Fed. Também saem hoje dados sobre gastos, renda e sentimento do consumidor.
As Bolsas europeias também sobem após a divulgação de dados econômicos. Os números preliminares da inflação ao consumidor (CPI), o principal dado publicado hoje, mostrou alta de 0,3% em setembro, abaixo das estimativas de 0,5%. No Reino Unido, o PIB do segundo trimestre cresceu 0,2%, em linha com as projeções. Na Alemanha, a vendas no varejo caíram 1,2%, abaixo das expectativas, que apostavam em recuo de 0,8%. Já a taxa de desemprego chegou a 5,7%, seguindo as estimativas do mercado.
Na China, as Bolsas estão fechadas devido ao feriado da Semana Dourada. Os mercados chineses reabrem apenas no dia 9 de outubro. Enquanto isso, no restante da Ásia, o índice Hang Seng saltou 2,51% em Hong Kong, puxado pelas ações de tecnologia, que foram beneficiadas após o regulador chinês propor uma flexibilização da política de dados transfronteiriços. No Japão, o índice o Nikkei ficou praticamente estável, com leve queda de 0,05%. No país, o CPI dos 12 meses encerrados em agosto foi de 2,8%, enquanto o núcleo ficou em 2,5% — ambos em queda em relação ao mês anterior. A produção industrial ficou estável, ante estimativas de queda de 0,8%. As vendas no varejo em agosto cresceram 7% no ano, também acima das projeções (6,6%). Por fim, tivemos a taxa de desemprego no país chegando 2,7% em agosto.
No mercado de commodities, as cotações do petróleo operam de forma mista. Os possíveis aumentos de produção por parte da Rússia e da Arábia Saudita estão superando quaisquer perspectivas de crescimento da demanda na China, por conta do feriado prolongado.
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