Prévia do PIB, juros nos EUA e guerra movimentam o mercado

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Veja a análise do dia no vídeo a seguir, confira os destaques noticiosos mais abaixo e tenha um bom dia de investimentos:
No Brasil, investidores aguardam os dados do IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), a prévia do PIB, nesta sexta-feira (20). As discussões no Senado sobre o texto da Reforma Tributária também estão no foco do mercado, além dos discursos de dois membros do Fed. O Ibovespa deve continuar seguindo a tendência negativa do mercado internacional. A bolsa brasileira tentou descolar dos pares globais no pregão de ontem, mas o aumento da aversão a risco no exterior e a escalada dos DIs futuros pesaram sobre o índice. Os contratos de DI para 2024 mostravam ontem uma expectativa para a Selic acima de 10,75%.
Nos EUA, os futuros dos principais índices das bolsas apresentam leve queda. O pregão de ontem foi bastante volátil por conta da fala de Jerome Powell, presidente do Fed, e das incertezas em relação conflito no Oriente Médio. Powell explicou que os últimos dados econômicos mostraram alguma desaceleração no mercado de trabalho americano e uma redução das pressões inflacionárias. Ainda assim, o Banco Central estaria disposto a aumentar ainda mais a taxa de juros se a forte atividade econômica nos EUA ocasionar uma alta na inflação. O aumento da aversão a risco após as falas de Powell levaram a uma queda do S&P 500 e a um aumento das taxas dos títulos públicos americanos de 10 anos para quase 5%. A divulgação dos resultados do 3º trimestre de 2023 também trouxe volatilidade para o mercado, com as ações da Netflix subindo 16% e as da Tesla caindo 9,3%. Nesta quarta, o mercado continuará acompanhando os resultados corporativos, além dos discursos de dois membros do Fed, Patrick Harker e Loretta Mester.
Na Europa, as bolsas operam em queda. As bolsas europeias ainda repercutem a maior aversão a risco global, além dos resultados corporativos de empresas da região. No Reino Unido, as vendas no varejo caíram 0,9% em setembro, abaixo das estimativas de queda de 0,2%. Na Alemanha, o Índice de Preços ao Produtor (PPI) caiu 0,2% em setembro, abaixo das estimativas do mercado de crescimento de 0,4%.
Na Ásia, as bolsas fecharam no negativo, seguindo o movimento de aversão a risco das bolsas ocidentais. Em Tóquio, o índice japonês Nikkei apresentou desvalorização de 0,54%. Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 0,72%, enquanto na Coreia do Sul, o Kospi recuou 1,69%. Na China continental, o Shangai Composto fechou em queda de 0,74%, e o Shenzen Composto caiu 0,96%. O Banco Popular da China decidiu manter a taxa preferencial de empréstimo do país em 3,45%. No Japão, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) apresentou alta de 0,3% em setembro. No acumulado dos últimos doze meses, o índice cresceu 3,0%.
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