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Opinião

PIB dos EUA, Livro Bege e PL das offshores movimentam mercado nesta quarta

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O programa é apresentado pela equipe de Research e Economia do Pagbank.

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Veja a análise do dia no vídeo a seguir, confira os destaques noticiosos mais abaixo e tenha um bom dia de investimentos:

No Brasil, investidores aguardam hoje dados de inflação do IGP-M de novembro e do Índice de Preços ao Produtor (PPI) de outubro. Além disso, a agenda política inclui a pauta de votações do Senado, com o projeto que taxar os fundos exclusivos e offshores, enquanto a equipe econômica negocia novas concessões à MP da subvenção do ICMS. O IPCA-15 divulgado ontem tranquilizou os investidores, apesar do fim da deflação em alimentos, a menor pressão em transportes segurou um pouco a alta da inflação. O IPCA-15 acelerou de 0,21% para 0,33%, levemente acima da expectativa do mercado que apontava para alta de 0,30% em novembro de 2023. Com uma inflação mais "tranquila" e a fala de dirigentes do Fed sinalizando que o ciclo de alta de juros pode ter terminado nos EUA, houve um recuo na curva de DI futuro por aqui, com as taxas longas caindo cerca de 5 pontos.

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Nos EUA, os futuros das bolsas americanas operam com sinal positivo, embora bem próximos da estabilidade. Hoje, há expectativa pela segunda leitura do PIB dos EUA no terceiro trimestre, que deve mostrar o crescimento da leitura preliminar de 4,9%, mas sem abalar as apostas de que os aumentos dos juros acabaram e os cortes devem começar em maio. Ainda hoje sai o Livro Bege do Fed, com o sumário das condições econômicas para a reunião de política monetária de dezembro, que pode reforçar o otimismo do mercado. Os investidores também continuam aguardando as falas de dirigentes do Fed — a presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, discursa hoje à tarde. Ao meio-dia, saem os estoques de petróleo do DoE; a previsão é de crescimento de 900 mil barris.

Na Europa, as bolsas operam no positivo. Há expectativa por indicadores da região, como o índice de preços ao consumidor (CPI) da Alemanha. Enquanto isso, os investidores deverão repercutir os dados sobre o índice de confiança do consumidor e do sentimento econômico na zona do euro. Dependendo do resultado do CPI, podem reforçar a expectativa de uma trajetória menos dura da política monetária do BCE (Banco Central Europeu), fator que tende a ser positivo para as ações. No Reino Unido, o presidente do Banco da Inglaterra (BoE), Andrew Bailey, reafirmou o compromisso em levar a inflação à meta de 2%, mas disse que ainda não tem certeza se o nível atual dos juros será suficiente para garantir o cumprimento desse objetivo. Em meio às declarações de bancos centrais e à expectativa pelos dados, os retornos dos bônus europeus caíam nesta madrugada. O índice de sentimento econômico cai a 93,3 em novembro, vindo um pouco abaixo do esperado de 93,5. Enquanto isso, o índice de confiança do consumidor na zona do euro avançou de -17,8 em outubro (dado revisado, de -17,9 antes informado) a -16,9 na preliminar de novembro, informou há pouco a Comissão Europeia. O resultado ficou dentro do esperado pelo mercado.

Na Ásia, as bolsas fecharam no negativo, com o retorno das preocupações sobre o setor imobiliário. A Bolsa de Xangai fechou em baixa de 0,55%, e a de Shenzhen caiu 0,79%. Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei registrou queda de 0,26%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em baixa de 2,08%, e em Taiwan, o Taiex subiu 0,17%. Na Bolsa de Seul, o índice Kospi fechou em baixa de 0,08%. Ações ligadas ao setor de construção, automotivas, exportadoras e de biotecnologia estiveram entre as maiores quedas. Na agenda de indicadores, hoje saem os dados oficiais do PMI industrial e de serviços de novembro da China.

Opinião

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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