Resultado fiscal do Brasil e dados ADP dos EUA são os destaques do mercado
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Veja a análise do dia no vídeo a seguir, confira os destaques noticiosos mais abaixo e tenha um bom dia de investimentos:
No Brasil, o destaque do dia é o IGP-DI e o resultado primário consolidado, com estimativa de superávit. O PIB acima do esperado divulgado ontem pressionou os DIs e reforçou a visão mais cautelosa sobre a política monetária, esvaziando as projeções de um corte mais forte da Selic na próxima reunião do Copom. Na agenda política, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, adiou para a próxima semana a votação do projeto de lei das apostas esportivas.
Nos EUA, os futuros das bolsas americanas operam com sinal positivo. O mercado monitora mais um número do mercado de trabalho, o ADP, que será divulgado hoje, dois dias antes da folha de pagamento (payroll). Os últimos dados dos EUA reforçaram o otimismo em relação a uma mudança global rumo à flexibilização do banco central no próximo ano. Os números do mercado de trabalho americano (Jolts), divulgados ontem, vieram mais fracos do que o previsto, o que reforçou as especulações de que o Fed reduzirá as taxas de juros no próximo ano para evitar uma recessão econômica. O relatório Jolts confirmou queda na abertura de vagas e ampliou para 65% as apostas de que o primeiro corte do Fed acontecerá já em março.
Na Europa, as bolsas operam no positivo. Os investidores estão avaliando os indicadores publicados, mostrando sinal fraco da indústria da Alemanha e das vendas no varejo da zona do euro. Mais cedo, a leitura oficial mostrou que as encomendas à indústria da Alemanha caíram 3,7% em outubro ante setembro, após ajustes sazonais. As vendas no varejo da zona do euro cresceram 0,1% em outubro, na comparação com setembro, vindo abaixo da variação do mercado, que esperava um avanço de 0,2%. Na comparação anual, houve queda de 1,2% nas vendas no varejo da região em outubro. O resultado, neste caso, veio em linha com o que era esperado. Mesmo com dados fracos, a abertura europeia vem positiva, com a avaliação de que a perda de fôlego na atividade ampara uma postura menos dura pelo BCE (Banco Central Europeu). Além dos dados econômicos divulgados mais cedo, os investidores aguardam as falas dos dirigentes do BCE, para mostrar possíveis sinalizações em relação a política de juros.
Na Ásia, as bolsas fecharam sem sinal único. Em Xangai, o quadro foi de perdas, um dia após a Moody's ter reafirmado o rating da China em A1, mas a perspectiva alterada de estável para negativa. Já em Tóquio, houve avanço de cerca de 2%, com investidores em busca de barganhas após perdas recentes no mercado japonês. A Bolsa de Xangai fechou em baixa de 0,11%, e a de Shenzhen subiu 0,55%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 0,83%. Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei subiu 2,04%, e o de Seul, o Kospi avançou 0,04%, mas cerrou no mínimo do dia. Em Taiwan, o índice Taiex subiu 0,19%.
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