Sabesp, PIB da zona do Euro e empregos no EUA movimentam mercado
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Veja a análise do dia no vídeo a seguir, confira os destaques noticiosos mais abaixo e tenha um bom dia de investimentos:
No Brasil, investidores vão repercutir a aprovação na Alesp do projeto de lei que autoriza a privatização da Sabesp. Além disso, ainda na agenda política, o relator da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), fará uma coletiva à imprensa, às 11h30, sobre o relatório final, e, em seguida, o parecer será protocolado no sistema do Congresso Nacional. A expectativa e que o governo crie limites para o bloqueio de despesas do Orçamento de 2024 com base no piso de crescimento dos gastos previsto no novo arcabouço fiscal. Os investidores ainda ficarão atentos à fala de Roberto Campos Neto, presidente do BC, no Encontro Anual Drex 2023, no Edifício-Sede do Banco Central, em Brasília.
Nos EUA, serão divulgados os dados de auxílio-desemprego. Os números poderão trazer mais uma informação sobre o mercado. A pesquisa ADP reforçou a leitura de enfraquecimento do emprego. A criação de vagas de trabalho no setor privado chegou a 103 mil em agosto, segundo ADP, ficando abaixo do esperado de 125 mil. Os futuros das bolsas americanas operam com sinal negativo, em meio ao acúmulo de sinais de menor ímpeto da economia global, desde o ADP dos EUA, à produção industrial alemã e às importações na China, resultando em piora na perspectiva de lucros à frente. Além disso, as especulações de que o Banco do Japão irá em breve abandonar o último regime de taxas de juros negativas do mundo vêm aumentando a maior aversão ao risco.
Na Europa, as bolsas operam em baixa. Os indicadores divulgados são monitorados no continente, entre eles a leitura final do PIB (Produto Interno Bruto) da zona do euro no terceiro trimestre e a produção industrial da Alemanha, que acabou frustrando a previsão. Além disso, os investidores também estão repercutindo os dados da balança comercial da China, em geral, modestos. Na Alemanha, a produção industrial sofreu uma queda de 0,4% em outubro, na comparação com setembro, vindo pior do que o previsto, de baixa de 0,2%. O PIB da zona do euro recuou 0,1% no terceiro trimestre, na comparação com o segundo trimestre, na leitura final. O resultado veio em linha com a previsão do mercado. Na comparação anual, o indicador ficou estável ante o terceiro trimestre de 2022. A expectativa, neste caso, era de avanço de 0,1%.
Na Ásia, as bolsas fecharam no negativo. Os investidores repercutiram os dados sobre a balança comercial da China, que mostraram uma demanda doméstica ainda fraca. A balança comercial do país trouxe superávit comercial de US$ 68,4 bilhões ante a expectativa de US$ 58,1 bilhões em novembro. As exportações ficaram em US$ 291,9 bilhões, crescimento de 0,5% na comparação anual e as importações de US$ 223,5 bilhões, uma queda de 0,6% a/a, ante a previsão de estabilidade. Depois de comentários do presidente do Banco do Japão, Kazuo Ueda, sobre políticas mais desafiantes no futuro, o mercado especula que a instituição irá em breve elevar os juros e encerrar o regime de taxas de juros negativas. A Bolsa de Xangai fechou em queda de 0,09%, e a de Shenzhen, caiu 0,27%. Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei registrou baixa de 1,76%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,71%. Os investidores repercutem negativamente, a avaliação da agência de rating Moody's que revisou sua perspectiva para o rating de Hong Kong, de estável para negativa, após ter feito o mesmo com a China nesta semana. Na Coreia do Sul, o índice Kospi registrou baixa de 0,13%, em Seul, e em Taiwan, o índice Taiex caiu 0,47%. Ainda hoje, na agenda de indicadores, o PIB do 3T23 do Japão será divulgado e e a balança comercial também.
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