Dólar fecha praticamente estável, a R$ 2,601, à espera de novo ministro
O dólar comercial fechou praticamente estável nesta segunda-feira (17), com leve alta de 0,02%, a R$ 2,601 na venda, em uma sessão de muito sobe e desce.
A moeda fechou a semana passada acumulando alta de 1,46% e valendo R$ 2,601, maior cotação desde 18 de abril de 2005.
Os investidores estão sensíveis a rumores e expectativas sobre qual será o perfil do próximo ministro da Fazenda e a condução da política econômica no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.
"Essa incerteza sobre o ministro (da Fazenda) está deixando o mercado tão sensível quanto estava na época das pesquisas eleitorais", disse o operador de câmbio da corretora B&T Marcos Trabbold à agência de notícias Reuters.
Especulações sobre novo ministro da Fazenda
Diversos rumores sobre a equipe econômica têm circulado nas mesas de câmbio nas últimas sessões. Segundo operadores, os boatos desta manhã não citavam nomes, apenas expectativas de que o próximo ministro da Fazenda, que substituirá Guido Mantega, teria uma posição mais pró-mercado.
Os nomes mais cotados nos últimos dias para o posto eram o ex-secretário-executivo da pasta Nelson Barbosa, o ex-presidente do BC Henrique Meirelles --claro favorito do mercado-- e o atual presidente da autoridade monetária, Alexandre Tombini.
"O cenário interno definitivamente não está favorável. Temos muita indefinição, sobre a equipe econômica, Petrobras, política econômica. Nesse contexto, o investidor não se arrisca", afirmou o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo, referindo-se aos desdobramentos da operação Lava Jato da Polícia Federal e a suspensão da divulgação do balanço da petrolífera.
Atuação do BC no mercado de câmbio
O Banco Central manteve seu programa de intervenções diárias no mercado de câmbio, com as novas regras anunciadas em junho, vendendo os 4.000 novos contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) ofertados.
Foram vendidos 3.000 contratos com vencimento em 1º de junho de 2015, e outros 1.000 com vencimento em 1º de setembro do ano que vem. A operação movimentou o equivalente a US$ 197,4 milhões.
O BC também deu continuidade aos leilões de rolagem de contratos de dólar, mas ampliou a quantidade. Nesta sessão, vendeu a oferta integral de até 14 mil swaps --mais que os 9.000 que vinha oferecendo--, equivalentes a US$ 9,831 bilhões. Os leilões fazem parte da estratégia para estender o vencimento de contratos que vencem em 1º de dezembro.
Ao todo, o BC já rolou cerca de 47% do lote total.
(Com Reuters e Valor)
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