Petrobras tomba 4,75% e puxa queda de 1,7% da Bovespa; Vale e bancos recuam
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em queda de 1,71% nesta quinta-feira (4), a 51.426,87 pontos. É o menor valor de fechamento desde 17 de novembro, quando a Bolsa encerrou a 51.256,99 pontos. Na véspera, a Bovespa havia subido 1,37%.
Assim como na sessão anterior, as ações da Petrobras tiveram grande influência sobre o resultado da Bolsa. As ações ordinárias da estatal (PETR3), com direito a voto, tombaram 4,75%, e as preferenciais (PETR4), com prioridade na distribuição de dividendos, encerraram em baixa de 3,93%.
As ações da Vale e dos bancos, que assim como a Petrobras têm grande peso sobre o Ibovespa, também tiveram quedas expressivas.
As preferenciais da Vale (VALE5) tiveram desvalorização de 1,65%. Os papéis do Bradesco (BBDC4) caíram 2,14%, os do Itaú Unibanco (ITUB4) recuaram 1,49%, e os do Banco do Brasil (BBAS3) perderam 1,33%.
Dólar sobe 1,3% e atinge R$ 2,59
No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou em alta de 1,3%, cotado a R$ 2,59 na venda. É o maior valor de fechamento desde 18 de novembro, quando a moeda norte-americana também valia R$ 2,59. Na véspera, o dólar havia caído 0,74%.
Após o fechamento dos mercados na véspera, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central subiu a taxa básica de juros (Selic) de 11,25% para 11,75% ao ano. Em nota, o Copom diz que o resultado do aumento de juros é "defasado" e precisa ser aplicado com "parcimônia" (de forma cautelosa).
Com isso, os investidores entenderam que o BC pode reduzir o ritmo de alta dos juros nas próximas reuniões, enfraquecendo as expectativas de futuras entradas de dólares no país.
Bolsas internacionais
As Bolsas de Valores da Europa fecharam em queda nesta quinta-feira. O mercado de ações da Itália teve a desvalorização mais expressiva da região, de 2,77%. A Bolsa da Espanha fechou com perdas de 2,35%, a da França registrou baixa de 1,55%, e a da Alemanha caiu 1,21%. Portugal teve desvalorização de 0,82%, e Inglaterra recuou 0,55%.
Na Ásia e no Pacífico, as principais Bolsas fecharam em alta, com destaque para o índice de Xangai, na China, que saltou 4,35% com a expectativa de estímulos econômicos. O índice de Hong Kong subiu 1,72%, enquanto o do Japão ganhou 0,94% e o da Austrália teve alta de 0,88%.
Coreia do Sul também fechou no azul, ganhando 0,85%; Taiwan registrou alta de 0,54%; e Cingapura fechou quase estável, com leves ganhos de 0,04%.
(Com Reuters)
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