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Dólar fecha em queda de 0,46%, a R$ 3,027, em véspera de feriado

Do UOL, em São Paulo

20/04/2015 17h07

O dólar comercial fechou em queda de 0,46% nesta segunda-feira (20), cotado a R$ 3,027 na venda. Na última sessão, a moeda norte-americana havia subido 0,82%.

Investidores evitaram fazer grandes negócios na véspera do feriado de Tiradentes. O dia não teve indicadores econômicos relevantes.

"O que temos hoje é a falta de notícia ruim. Estamos vindo de um certo otimismo nas últimas semanas, então o mercado está tranquilo", disse Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora, à agência de notícias Reuters. Nas últimas três semanas, a moeda norte-americana acumulou queda de 6,14%.

Economistas voltam a piorar projeção para inflação

Economistas de instituições financeiras voltaram a elevar a perspectiva para a inflação neste ano.

Segundo a Pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira, os especialistas veem agora o IPCA (índice de inflação) ao final de 2015 em 8,23%, ante 8,13% no levantamento anterior.

O valor está bem acima da meta do governo, que é 4,5% ao ano, com uma tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos (ou seja, varia de 2,5% a 6,5%).

Atuações do BC brasileiro 

O Banco Central realizou mais um leilão para rolar os contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) que vencem em 4 de maio. Foram vendidos 10,6 mil swaps: 6.000 com vencimento em 1º de março de 2016 e os outros 4.600 para 3 de outubro do ano que vem.

A operação movimentou o equivalente a US$ 514,2 milhões. Até o momento, o BC rolou US$ 6,685 bilhões, ou o equivalente a cerca de 66% do lote total com vencimento em maio, correspondente a US$ 10,115 bilhões.

Os leilões de rolagem servem para adiar os vencimentos de contratos que foram vendidos no passado.

Em março, o BC encerrou seu programa de atuações no mercado de câmbio, em que vendia, todo dia, novos contratos de swap com o objetivo de evitar um forte avanço da moeda norte-americana. Não há mais negociação de novos contratos desde março.

(Com Reuters)