Após subir quase 2%, dólar fecha em queda de 0,28%, a R$ 3,106
Após chegar a subir quase 2%, o dólar comercial inverteu o movimento e encerrou esta quinta-feira (11) com desvalorização de 0,28%, a R$ 3,106 na venda.
Na véspera, a moeda norte-americana havia subido 0,44%.
Contexto
A queda nesta sessão foi influenciada pela entrada de dólares no país. Também contou a expectativa de mais ingresso de recursos externos no futuro devido à avaliação de que a taxa básica de juros no Brasil (Selic) deve subir mais do que o esperado.
Na ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), divulgada nesta quinta-feira, o Banco Central afirmou que é necessário "determinação e perseverança" no combate à inflação. A taxa de juros é um dos instrumentos mais básicos para controle da alta de preços.
Atuação do BC no câmbio
Mais cedo, o dólar chegou a subir quase 2%, depois de o BC reduzir a oferta de contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) no leilão desta sessão.
O BC vendeu nesta sessão apenas 6.300 swaps, contra os 7.000 que vinha ofertando diariamente neste mês. Se mantiver esse ritmo até o penúltimo pregão do mês, como de costume, o BC rolará cerca de 74% do lote de julho, correspondente a US$ 8,742 bilhões.
No mês passado, o BC havia rolado cerca de 80% do lote que venceu em junho.
Os leilões de rolagem servem para adiar os vencimentos de contratos que foram vendidos no passado.
O operador de um banco internacional avaliou que a decisão do BC deve fazer o mercado enxergar o dólar a, no mínimo, R$ 3.
Ele ressaltou, ainda, que o BC tem condições para tomar essa decisão já que espera a entrada de recursos estrangeiros no Brasil --a emissão do bônus de cem anos da Petrobras deve abrir as portas para mais captações de empresas brasileiras-- e diante de expectativas de mais altas da Selic.
(Com Reuters)
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