Bolsas dos EUA têm queda de quase 4%; presidente da Apple faz 'apelo' na TV
As Bolsas dos Estados Unidos também fecharam em queda nesta segunda-feira (24), seguindo a tendência do mercado financeiro no mundo todo após o tombo de 8,5% da Bolsa da China.
O Dow Jones, um dos principais índices do mercado norte-americano, começou o dia com uma queda de 1.000 pontos, a maior de sua história, seguida de uma breve recuperação, e fechou em baixa de 3,57%, a 15.871,35 pontos.
O índice S&P recuou 3,94%, a 1.893,21 pontos. O índice Nasdaq, que reúne empresas de tecnologia, caiu 3,82%, a 4.526,25 pontos.
O S&P 500 e o Dow Jones tiveram suas maiores baixas percentuais diárias desde 18 de agosto de 2011. Já o Nasdaq teve a maior queda percentual desde 9 de novembro de 2011.
Em uma iniciativa pouco comum, o presidente da Apple, Tim Cook, enviou um comunicado ao canal de TV CNBC para assegurar aos investidores que os negócios da empresa na China não seriam prejudicados. As ações da gigante de tecnologia chegaram a cair 13%, mas depois se recuperaram um pouco e fecharam em queda de 2,5%, a US$ 103,12.
A queda da Bolsa da China teve impacto em mercados do mundo inteiro, com a desvalorização das ações na Ásia e na Europa.
No Brasil, o Ibovespa (principal índice da Bolsa brasileira) fechou com baixa de 3,03%, a 44.336,47 pontos. É a menor pontuação de fechamento desde 8 de abril de 2009, quando a Bolsa acabou o dia a 44.181,98 pontos.
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