Bolsa sobe 3,35%, maior alta do ano, puxada por bancos, Petrobras e Vale

O Ibovespa (principal índice da Bolsa brasileira) fechou em alta de 3,35% nesta quarta-feira (26), a 46.038,08 pontos. Esse foi o maior avanço percentual diário desde 17 de dezembro de 2014, quando a Bolsa subiu 3,63%.

Na véspera, a Bovespa tinha fechado em alta de 0,47%.

A alta de hoje foi puxada, em grande parte, pelo desempenho positivo das ações da Petrobras, da mineradora Vale e dos bancos, que têm grande peso sobre o Ibovespa.

Os papéis ordinários da Petrobras (PETR3), com direito a voto em assembleia, subiram 2,82%, a R$ 9,13, enquanto os preferenciais (PETR4), que dão prioridade na distribuição de dividendos, avançaram 2,66%, a R$ 8,11.

As ações ordinárias da Vale (VALE3) se valorizaram 3,58%, a R$ 15,90, e as preferências (VALE5) ganharam 2,93%, a R$ 12,63.

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Ações de bancos sobem 5%

As ações dos principais bancos brasileiros fecharam em alta acentuada mesmo após comissão do Congresso Nacional aprovar aumento de imposto para o setor.

Os papéis do Itaú Unibanco (ITUB4) tiveram alta de 6,04%, a R$ 27,37. As ações do Banco do Brasil (BBAS3) avançaram 4,92%, a R$ 18,57, e as do Bradesco (BBDC3) se valorizaram 4,92%, a R$ 24,08.

Dólar interrompe sequência de alta

O dólar comercial operou em alta a maior parte do dia e chegou a atingir o nível de R$ 3,65 pela manhã, mas no fim do dia inverteu a tendência e passou a cair. Fechou em queda de 0,19%, a R$ 3,601 na venda. 

Com isso, interrompe uma sequência de três altas seguidas. Na véspera, o dólar havia fechado a R$ 3,608, maior valor desde 27 de fevereiro de 2003.

Bolsas internacionais

As principais Bolsas da Europa fecharam em queda.

• Itália: -0,81%
• Portugal: -0,99%
• Alemanha: -1,29%
• Espanha: -1,29%
• França: -1,40%
• Inglaterra: -1,68%

As Bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem tendência definida. A Bolsa chinesa teve nova queda e a do Japão se recuperou do tombo da véspera.

• Japão: +3,2%
• Coreia do Sul: +2,57%
• Austrália: +0,69%
• Taiwan: +0,52%
• Cingapura: -0,46%
• China: -1,3%
• Hong Kong: -1,52%

(Com Reuters)