Após subir 1% no dia, dólar fecha em queda, a R$ 3,763; na semana, cai 2,6%
O dólar comercial operou em alta durante a maior parte da sessão e chegou a subir mais de 1%, mas inverteu o movimento na última hora de negociação e fechou esta sexta-feira (6) em queda de 0,37%, a R$ 3,763 na venda.
Com isso, a moeda norte-americana encerra a semana com desvalorização de 2,6%, mesma variação que acumula no mês. No ano, o dólar tem alta de 41,52%.
Na véspera, a moeda norte-americana tinha caído 0,53%.
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Dólar inverte movimento
O dólar passou a cair, após fluxos de entrada de recursos e operações de empresas. Como foi um dia de poucos negócios, o efeito acaba sendo ampliado.
Nas últimas semanas, o mercado brasileiro de câmbio vem mostrando poucos negócios, com investidores evitando grandes operações devido às incertezas políticas e econômicas locais. Por isso, operações pequenas tendem a ter impacto maior sobre as cotações. "Qualquer negócio derruba a cotação", disse a operadora de uma corretora nacional à agência de notícias Reuters.
De olho nos juros dos EUA
A alta vista mais cedo foi influenciada por dados fortes sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos. A criação de vagas nos EUA saltou em outubro depois de dois meses seguidos de ganhos fracos, com a taxa de desemprego atingindo o menor nível em sete anos e meio.
Após a divulgação dos números, duas autoridades do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) comemoraram os dados, dando ainda mais força à tese de que o banco central norte-americano está prestes a agir
Com isso, investidores aumentaram suas apostas de que a taxa de juros nos Estados Unidos possa subir já em dezembro.
A alta dos juros norte-americanos preocupa investidores, pois poderia atrair para os EUA recursos atualmente investidos em países onde os juros são mais altos, como é o caso do Brasil.
Atuações do BC
O Banco Central brasileiro deu continuidade, nesta manhã, à rolagem dos swaps cambiais (equivalentes à venda futura de dólares) que vencem em dezembro. Até agora, o BC rolou o equivalente a US$ 2,368 bilhões, ou cerca de 22% do lote total, que corresponde a US$ 10,905 bilhões.
Os leilões de rolagem servem para adiar os vencimentos de contratos que foram vendidos no passado.
(Com Reuters)
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