Dólar fecha quase estável, a R$ 3,168, de olho em impeachment e delações
O dólar comercial teve um dia com muitas oscilações, mas fechou esta segunda-feira (8) praticamente estável, com leve queda de 0,04%, cotado a R$ 3,168 na venda. Ainda assim, a moeda moeda norte-americana emendou sua quinta baixa seguida. Na sexta-feira, havia caído 0,8%.
Com isso, o dólar continua no valor mais baixo desde 16 de julho de 2015 (R
Com isso, o dólar continua no valor mais baixo desde 16 de julho de 2015 (R$ 3,158). A moeda acumula desvalorização de 2,32% no mês e de 19,76% no ano.
nbsp;3,158). A moeda acumula desvalorização de 2,32% no mês e de 19,76% no ano.- Dólar em queda deixa viagem ao exterior mais barata
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Preocupações políticas
Investidores estavam preocupados com o cenário político brasileiro e com possíveis acusações contra o presidente interino, Michel Temer.
No fim de semana, a revista "Veja" publicou que o ex-presidente da Odebrecht Marcelo Odebrecht e outros executivos da empresa teriam citado, em delação premiada, que Temer pediu contribuição financeira em 2014.
A delação envolveria ainda outros políticos, como o atual ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB-SP), segundo a "Folha".
"As próximas semanas vão ser bem intensas pelo lado político e é natural que o mercado prefira não arriscar muito agora", disse à agência de notícias Reuters o operador de uma corretora nacional, citando votações ligadas ao ajuste fiscal no Congresso e, no fim do mês, o julgamento do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff.
Atuação do BC
Nesta manhã, o Banco Central brasileiro vendeu novamente 10 mil swaps reversos, contratos que equivalem a compra futura de dólares.
O BC vem atuando dessa forma quase diariamente desde o mês passado.
Cenário externo
No mercado externo, a procura por aplicações de risco era influenciada por otimismo com a recuperação econômica global, que ganhou força na sexta-feira após dados melhores do que esperado sobre empregos nos EUA.
Investidores continuam apostando que o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) não irá subir os juros novamente tão cedo.
Juros mais altos nos EUA poderiam atrair para lá recursos atualmente aplicados em países onde as taxas são maiores, como o Brasil.
(Com Reuters)
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