Dólar sobe a R$ 3,453, maior valor desde 2016; Bolsa fecha em leve alta
O dólar comercial teve a terceira alta seguida e fechou esta segunda-feira (23) com valorização de 1,2%, cotado a R$ 3,453 venda. É o maior valor de fechamento da moeda norte-americana desde 2 de dezembro de 2016 (R$ 3,473).
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou praticamente estável, com leve alta de 0,06%, a 85.602,49 pontos, na segunda baixa seguida.
Na sexta-feira (20), o dólar teve alta de 0,6% e a Bolsa caiu 0,32%.
Investidores continuam acompanhando o noticiário político em busca de informações sobre as articulações políticas para as eleições deste ano. No exterior, o mercado especulava sobre o avanço da inflação nos Estados Unidos, o que poderia levar o banco central do país a acelerar o ritmo de aumento dos juros.
Hypera cai 5,6%; estreante salta 22,7%
Entre os destaques da Bolsa, a Hypera Pharma caiu -5,6%, na maior queda do dia, em meio a rumores sobre uma possível mudança no comando da companhia por causa das investigações envolvendo a delação premiada de um ex-executivo da empresa.
As ações do Banco do Brasil (-1,81%), da mineradora Vale (-0,27%) e os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia) da Petrobras (-0,33%) também caíram, enquanto as ações do Itaú Unibanco (+0,18%) e as preferenciais (com prioridade na distribuição de dividendos) da Petrobras (+0,54%) tiveram alta. As ações do Bradesco (-0,03%) ficaram quase estáveis. Essas empresas têm grande peso sobre o Ibovespa.
No lado positivo, as ações da Kroton subiram 5,26%, na maior alta do dia. A empresa anunciou nesta segunda-feira a compra do controle da Somos Educação por R$ 4,566 bilhões. Fora do Ibovespa, as ações da Somos Educação dispararam 49,3%.
Também fora do Ibovespa, os papéis do grupo Notre Damme Intermédica, que estrearam na Bolsa nesta segunda-feira, saltaram 22,73%. As ações foram as mais negociadas no dia entre todos os índices da Bolsa.
Título da dívida dos EUA
No exterior, o mercado temia uma alta acima do esperado na taxa de juros nos Estados Unidos, após o rendimento dos títulos da dívida do Tesouro norte-americano subirem para perto de 3%, maior patamar em mais de quatro anos.
Com isso, muitos investidores aproveitaram para comprar o título, reduzindo suas aplicações em outras praças, como a brasileira.
(Com Reuters)
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