Bolsa cai aos 101.259 pontos, mas emenda 3ª semana positiva; dólar sobe
Após quatro dias de alta, o Ibovespa voltou a registrar queda, encerrando o pregão de hoje aos 101.259,75 pontos (-0,65%). Mesmo com a baixa, o principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3) fechou a semana no azul, a terceira seguida de balanço positivo, tendo valorizado 3% desde segunda-feira (19).
No mês, o Ibovespa registra alta acumulada de 7,04%, mas, em 2020, a queda ainda é expressiva, de 12,44%.
O dólar terminou o dia com variação positiva, cotado a R$ 5,627 na venda (+0,59%). Desde 1º de outubro, a moeda norte-americana pouco variou (+0,20%), mas, no ano, já registra valorização de mais de 40% frente ao real.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Mercado esperançoso
Agentes financeiros se preparam para os resultados das empresas brasileiras, a serem divulgados nos próximos dias, na expectativa de que os efeitos do pior momento da pandemia de covid-19 possam ter ficado para trás.
Nos últimos dias, papéis de bancos mostraram forte valorização na B3, ajudando a manter o Ibovespa acima dos 100 mil pontos, com analistas chamando a atenção para a defasagem no setor, acrescentando que os lucros devem melhorar com os níveis de provisões começando a recuar.
Além das instituições financeiras, gigantes como Petrobras e Vale, que também sentem os efeitos do ritmo da atividade do mundo, apresentarão seus balanços para investidores que têm buscado cada vez mais ativos com melhor retorno do que investimentos atrelados aos juros, atualmente em seu patamar mínimo histórico no Brasil.
O cenário externo também contribuiu, com o aumento de casos de covid-19 na Europa e nos Estados Unidos, onde parlamentares e Casa Branca não conseguem chegar a um acordo sobre mais estímulos para fortalecer uma economia ainda combalida pela pandemia.
Agora, os investidores estão se preparando para as eleições presidenciais de 3 de novembro, e analistas apontam vitória democrata como o resultado mais favorável para os mercados emergentes, como o Brasil.
(Com Reuters)
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