Dólar cai ao menor valor em dois meses, a R$ 5,330; Bolsa emenda 3ª alta
O dólar comercial fechou hoje (17) em queda pelo segundo dia consecutivo. A moeda norte-americana baixou para R$ 5,330, queda de 1,97%. É o menor valor em dois meses — em 17 de setembro, a cotação chegou a R$ 5,231.
Ontem (16) o dólar comercial teve queda de 0,69%, fechando a R$ 5,437 na venda.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Já o Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores brasileira, fechou o pregão hoje em alta pelo terceiro dia seguido, de 0,77%, aos 107.248,63 pontos.
É o segundo recorde em número de pontos consecutivo. A última vez que a Bolsa brasileira chegou a 107 mil pontos foi em 4 de março (107.224,24), antes da quarentena por causa do coronavírus.
Operadores apontam que o mercado reagiu hoje a fluxos que aumentavam a liquidez e beneficiavam os ativos do Brasil, e a queda acentuada do dólar.
O anúncio do Banco Central que estendeu a oferta de "swaps cambiais" (quando empresas que estão em dívida podem trocar títulos com outras companhias que também enfrentam problemas para evitar desvalorização da moeda) até o final do ano também é apontado como um dos motivos para a queda da moeda norte-americana.
"O principal direcionamento dos mercados de câmbio tem a ver com comunicado mais recente do BC, em que o banco deixou a porta aberta para recalibrar a oferta", explicou à Reuters Alejandro Ortiz, economista da Guide Investimentos.
O real foi hoje a moeda com melhor desempenho global nas sessões.
A notícia de que o novo programa social do governo federal que irá substituir o Bolsa Família já está pronto e deve ser lançado no começo de dezembro, conforme anunciado ontem à tarde pelo ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, também deixou o mercado local animado.
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