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Dólar fecha em queda de 0,66%, cotado a R$ 5,089; Bolsa sobe 1,34%

Getty Images/iStock
Imagem: Getty Images/iStock

Do UOL, em São Paulo

15/12/2020 17h23Atualizada em 15/12/2020 18h43

O dólar comercial fechou hoje (15) em queda de 0,66% ante o real, cotado a R$ 5,089 na venda.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.

Ontem (14), a moeda norte-americana teve alta de 1,52% na comparação com o real, cotada a R$ 5,123 na venda.

Já o Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores brasileira, fechou em alta hoje. O índice teve uma valorização de 1,34%, aos 116.148,63 pontos. É o maior patamar desde 19 de fevereiro, quando o índice atintiu 116.517,59 pontos. Ontem (14), o Ibovespa fechou em baixa de 0,45%, aos 114.611,12 pontos.

As ações da Lojas Americanas lideraram os ganhos na Bolsa, com 7,49% de alta. Na outra ponta, os papéis das Cogna caíram 4,87%.

Mais cedo, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, avaliou que a disciplina fiscal é essencial para garantir a credibilidade do país e atrair maiores investimentos privados, aliviando a cotação do real ante o dólar.

"O Brasil tem um dos maiores portfólios de projetos entre emergentes. Precisamos de ciclo virtuoso e isso se liga à parte fiscal", afirmou, em participação no evento GZERO LatAm Forum 2020, organizado pela B3 e pela Eurasia Group.

A questão fiscal é, hoje, ao lado do aumento dos casos de coronavírus, uma das principais preocupações dos agentes do mercado no país.

Além disso, em comentários a clientes mais cedo, o BTG Pactual afirmou que o principal destaque nos mercados continua sendo a liquidez, que deve permanecer ditando os comportamento dos mercados financeiros neste mês e nos primeiros meses de 2021.

Na Bolsa, dados mostram saldo positivo de estrangeiros no mercado secundário brasileiro de R$ 7,89 bilhões em dezembro até o dia 11, corroborando a percepção de que parte dessa liquidez está sendo direcionada a mercados emergentes, como o Brasil.