Logo Pagbenk Seu dinheiro rende mais
Topo

Dólar cai a R$ 5,183, com mercado de olho nos EUA; Bolsa sobe 0,24%

NurPhoto via Getty Images
Imagem: NurPhoto via Getty Images

Do UOL, em São Paulo

29/12/2020 17h21Atualizada em 29/12/2020 18h18

O dólar comercial voltou a fechar em queda, cotado a R$ 5,183 na venda, em meio ao maior apetite por risco no exterior. A baixa de 1,06% quase compensa a alta de 1,12% registrada ontem, quando a moeda norte-americana encerrou a sessão vendida a R$ 5,238.

Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), emendou a quarta alta consecutiva, terminando o dia aos 119.409,15 pontos (+0,24%). Em 2020, o indicador acumula valorização de 3,25%.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.

A atenção dos investidores se voltou aos desdobramentos positivos nos Estados Unidos, como o envio de um pacote mais robusto de estímulos econômicos. Ontem, a Câmara dos Deputados norte-americana, liderada pelo Partido Democrata, aprovou a proposta do presidente Donald Trump para o pagamento de US$ 2 mil em auxílio para norte-americanos afetados pela pandemia.

A medida ainda aguarda votação no Senado, controlado pelo Partido Republicano. No domingo (27), Trump já havia sancionado uma ajuda de US$ 2,3 trilhões, restaurando o auxílio-desemprego a milhões de cidadãos e evitando a paralisação do governo federal.

Eleição na Câmara

No Brasil, ficou no radar do mercado a disputa pela presidência da Câmara. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) declarou apoio público à candidatura do líder do Progressistas, Arthur Lira (AL), e colocou o atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ) ao lado de seus "inimigos" tradicionais — PT, PCdoB e PSOL.

Trocas de farpas constantes entre o Executivo e o Legislativo, especulações sobre tensões internas no governo e temores em relação à saúde das contas públicas foram apontados como fatores de pressão para o real em 2020, assim como o patamar extremamente baixo da taxa Selic, hoje em 2% ao ano.

(Com Reuters)