Dólar fecha em alta de 1,61%, a R$ 5,504; Bolsa tem queda de 1,46%
O dólar comercial fechou hoje (11) em alta de 1,61% ante o real, cotado a R$ 5,504 na venda. É o maior patamar da moeda norte-americana desde o dia 5 de novembro do ano passado, quando atingiu R$ 5,545.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Na sexta-feira (8), a moeda norte-americana teve alta de 0,32% ante o real, cotado a R$ 5,417 na venda. Na semana passada, a moeda norte-americana fechou com valorização de 4,39%.
Já o Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores brasileira, fechou em queda hoje (11). O índice se desvalorizou 1,46% aos 123.255,13 pontos.
As ações da Intermédica lideraram os ganhos da Bolsa, com 11% de alta. Na outra ponta, os papéis das Yduqs caíram 5%.
Na sexta-feira (8), o índice subiu 2,20% aos 125.076,63 pontos e bateu o recorde histórico nominal (sem descontar a inflação) de fechamento pelo segundo dia consecutivo. Na semana passada, o Ibovespa acumulou alta de 5,09%.
O dia foi de correção em vários ativos de risco, como bolsas, moedas emergentes, como o real, e o petróleo, depois de uma escalada recente que levou as duas primeiras classes de ativos a patamares recordes.
"Após uma primeira semana do ano de forte valorização, a sessão desta segunda-feira é de queda para as principais bolsas internacionais. Além de um movimento natural de realização, investidores monitoram a aceleração dos casos de coronavírus e a reta final do governo Trump", disse o BTG Pactual digital à Reuters.
No exterior, investidores estão começando a aumentar expectativas de alta nos juros do país até a segunda metade de 2023, diante das perspectivas de mais estímulo fiscal e inflação mais alta.
"Os mercados estão agora definitivamente precificando altas de juros até a segunda metade de 2023, mas esse horizonte está longe e continuará mudando, especialmente se os EUA continuarem a perder empregos como aconteceu em dezembro", disse Kenneth Broux, estrategista do Société Générale à Reuters.
Além disso, nos Estados Unidos, democratas do Congresso iniciaram uma nova ofensiva nesta segunda-feira para destituir o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao apresentar um artigo de impeachment acusando-o de incitar a revolta que resultou num violento ataque ao Capitólio na semana passada.
A Câmara ainda pode votar na terça-feira a resolução pedindo o uso da 25ª Emenda, que permite ao vice-presidente e ao gabinete destituir um presidente incapaz de cumprir suas obrigações, mas os Republicanos continuam empenhados em segurar Trump no cargo, ao menos até a posse de Biden.
(Com Reuters)
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