Bolsa fecha em alta de 0,74%; dólar fica próximo a estabilidade, a R$ 5,305
O Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores brasileira, fechou em alta hoje (18). O índice subiu 0,74% aos 121.241,63 pontos.
As ações da WEG lideraram os ganhos na Bolsa, com 7% de alta. Na outra ponta, os papéis da Equatorial caíram 2%.
Na sexta-feira (15), o índice caiu 2,54% aos 120.348,80 pontos, mas acumulou alta de 1,12% na semana passada.
Já o dólar comercial fechou hoje (18) praticamente estável, em alta de 0,01% ante o real, cotado a R$ 5,305 na venda.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Na sexta-feira (15), a moeda norte-americana subiu 1,81%, fechando a R$ 5,304 na venda.
No Brasil, investidores ficaram de olho no noticiário político doméstico enquanto tem início a campanha de vacinação contra a covid-19 em alguns estados.
Ontem (17), a Anvisa aprovou, por unanimidade, o uso emergencial da CoronaVac, imunizante do laboratório chinês Sinovac, e da AstraZeneca, desenvolvida pela Fiocruz em conjunto com a Universidade de Oxford. Logo depois, a vacinação teve início com os profissionais de saúde do Hospital das Clínicas, em São Paulo.
O começo da vacinação era citado por profissionais do mercado como fator crucial para a recuperação do Brasil, elemento importante nas análises sobre os rumos da taxa de câmbio, já que uma economia em crescimento tende a atrair mais investimentos estrangeiros com potencial para baixar o preço da moeda norte-americana.
Além disso, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ponderou que não é o momento de discutir um impeachment do presidente Jair Bolsonaro, depois de na sexta-feira o termo entrar nas discussões de analistas, o que acabou pressionando mais os mercados locais.
Por outro lado, a avaliação negativa do governo de Jair Bolsonaro, assim como a percepção de sua atuação no combate à crise do coronavírus, pioraram em janeiro, apontou pesquisa XP/Ipespe divulgada nesta segunda-feira.
Segundo a sondagem, subiu de 35% para 40% a fatia dos entrevistados que consideram o governo "ruim" ou "péssimo", patamar semelhante ao verificado em abril do ano passado, no início da pandemia.
Aqueles que consideram o governo "ótimo" ou "bom" passaram a 32%, contra os 38% verificados em dezembro. De acordo com a pesquisa, essa é a primeira ocasião, desde julho de 2020, em que a avaliação negativa supera a positiva.
(Com Reuters)
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