Bolsa cai 0,50% e tem sexto dia seguido de queda; dólar sobe 1,51%
O Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores brasileira, fechou em queda hoje (27). O índice teve desvalorização de 0,50%, aos 115.882,30 pontos, no menor patamar desde o dia 21 de dezembro, quando atingiu 115.822,57 pontos.
É o sexto dia consecutivo que a Bolsa registra perdas. A última vez que o índice subiu foi em 18 de janeiro, quando registrou 0,74%. Ontem (26), o índice teve queda de 0,78% aos 116.464,06 pontos.
As ações da Cielo lideraram os ganhos na Bolsa, com 13,35% de alta. Na outra ponta, os papéis da Suzano caíram 5,97%.
Já o dólar comercial fechou hoje (27) em alta de 1,51% ante o real, cotado a R$ 5,407 na venda.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Ontem (26), a moeda norte-americana teve uma forte queda de 3,29% ante o real, cotado a R$ 5,327 na venda.
O BTG Pactual afirmou que permanece a apreensão quanto ao rumo da economia, citando turbulências políticas e muitas incertezas em diversos segmentos, como o andamento das reformas necessárias, o sucesso da vacinação contra a covid-19 e as eleições das presidências da Câmara e do Senado, entre outros.
"Tudo isso deixa o índice muito volátil", afirma a área de gestão do banco a clientes à Reuters.
Os analistas Fernando Bresciani e Pedro Galdi, da Mirae Asset, afirmam continuar com visão positiva para o Ibovespa, mas endossam a premissa da equipe do BTG dizendo esperar volatilidade ao longo dos próximos meses, de acordo com relatório a clientes mais cedo.
Nos EUA, o Fed (Federal Reserve, o Banco Central do país) decidiu nesta quarta-feira, 27, manter a taxa dos Fed funds na faixa entre 0% e 0,25% ao ano, o que, ao menos, não deve pressionar ainda mais o dólar ante o real.
Em comunicado da decisão de política monetária, o Fed afirmou que o ritmo da recuperação da atividade e do emprego nos Estados Unidos "tem moderado em meses recentes", por conta dos impactos "humanos e econômicos" da pandemia de coronavírus, dentro e fora do país. Segundo a entidade, os setores mais afetados pela crise sanitária continuam a concentrar o enfraquecimento, na retomada econômica.
Já na Europa, os investidores ficaram mais cautelosos sobre o aumento dos casos de coronavírus em todo o mundo, de olho na valorização exagerada das ações depois que investidores de varejo se amontoaram em alguns ativos de nicho nos Estados Unidos, causando um aumento surpreendente em seu valor de mercado em poucos dias.
(Com Reuters)
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