Dólar fecha a R$ 5,499; na semana, moeda tem alta de 1,74% e Bolsa de 2,46%
O dólar comercial encerrou o dia quase estável, com valorização de 0,05% e cotado a R$ 5,499 na venda. Na semana, a moeda estrangeira acumulou ganho de 1,74%, emendando a segunda alta semanal.
O cenário externo é de medo de uma recessão global, com o mercado ainda repercutindo a elevação das taxas básicas de juros da zona do Euro pela primeira vez em 11 anos pelo BCE (Banco Central Europeu), anunciada ontem, e especulações de um maior aperto inflacionário pelo Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos, que tem reunião agendada para a semana que vem.
Uma taxa de juros mais alta nos Estados Unidos torna o dólar globalmente mais interessante, por atrair recursos para o mercado de renda fixa norte-americano, além de ser considerado um investimento seguro, ao contrário do real.
Um movimento recente de depreciação da moeda brasileira é majoritariamente explicado pelo exterior adverso, "mas o cenário doméstico é a cerejinha do bolo", disse Marco Caruso, economista-chefe do Banco Original, citando a deterioração da credibilidade fiscal do Brasil com a PEC dos Auxílios, sancionada na semana passada.
Com custo estimado de R$ 41,25 bilhões, a PEC é a aposta do governo para tentar turbinar a popularidade do presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição este ano.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Bolsa abaixo dos 99 mil pontos
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), caiu 0,11% e fechou aos 98.924,82 pontos, após ter emendado cinco pregões em alta. Na semana, a Bolsa teve valorização de 2,46%.
A equipe de análise técnica do Itaú BBA destacou que o Ibovespa mostra dificuldade em superar a região dos 99 mil pontos e retomar o movimento de recuperação em busca dos 102.300 pontos —patamar que mantém o índice em tendência de baixa.
"Por ora, sugerimos prudência, preferência por ações que estão acima da média móvel 200 e posicionamento de 'stops' para ativos que perderem suportes importantes", afirmaram os analistas em relatório a clientes.
*Com Reuters
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