Dólar caiu 1,84% na semana, e Bolsa subiu 0,25%
O dólar comercial fechou a sessão de hoje em alta de 0,73%, cotado a R$ 5,1120.
A moeda americana abriu o dia em alta frente ao real e chegou a bater R$ 5,0950 nos primeiros minutos de pregão, e depois passou à estabilidade em movimento brusco ainda antes da divulgação do dado de inflação dos EUA. Na semana, porém, o dólar acumulou queda de 1,84%, com cinco baixas seguidas.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial (saiba mais clicando aqui). Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), fechou em queda de 1,63%, aos 112.316,16 pontos.
Na semana, o Ibovespa teve um ganho tímido de 0,25%; até agora, o ano foi de alta de 2,35% para o índice.
Entre os maiores ganhos, está a ação das Americanas (AMER3). Hoje, a ação fechou em R$ 1,20, valorização de 69% desde o mínimo histórico de 20 de janeiro, quando chegou a valer R$ 0,70. A queda acumulada de 11 até 27 de janeiro é de 90%.
Inflação e PIB dos EUA acalmam mercado. O Departamento do Comércio divulgou hoje o índice de preços PCE, o preferido do Federal Reserve (Fed) para sua análise de política monetária, subiu 0,10% em dezembro. A alta é da mesma magnitude registrada em novembro.
Nos 12 meses até dezembro de 2022, a inflação ficou em 5%, ante 5,5% no ano móvel encerrado em novembro.
O dado, que vem após Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA ter vindo acima do esperado na véspera, manteve a expectativa majoritária no mercado de que o Fed reduzirá novamente o ritmo de sua alta de juros na próxima reunião, marcada para semana que vem, e depois elevará a taxa apenas mais uma vez.
As metas para o Ibovespa. De acordo com análise técnica do Itaú BBA, mesmo após superar os 113.800 pontos na véspera, o Ibovespa ainda não mostrou que está decidido a subir.
Eles avaliam que o Ibovespa precisa superar os 114.900 pontos para dar um passo importante para a primeira tendência de alta em 2023.
"Se isso ocorrer, os próximos objetivos estão em 118.300 e 121.600 pontos", afirmaram os analistas em relatório a clientes.
Reuniões políticas no Brasil abordam ICMS e reforma tributária. Uma comissão formada por representantes dos Estados e coordenada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fará a negociação sobre a compensação aos Estados pela perda de receita com oneração de combustíveis.
A informação foi compartilhada pelo ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais do governo Lula (PT), Alexandre Padilha.
Uma lei aprovada no governo de Jair Bolsonaro (PL) limitou o percentual do imposto a ser cobrado pelos Estados. Os governadores avaliam que ar perdas cheguem a R$ 36,6 bilhões, incluindo o segundo semestre de 2022 e o ano de 2023.
Além disso, Haddad afirmou em entrevista ao jornal Valor Econômico publicada nesta sexta-feira que a reforma tributária manterá a carga de impostos no nível atual.
À tarde, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse que a definição de qual patamar representará essa neutralidade ainda será feita.
"É sempre neutra em relação a algo, neutra em relação a um patamar de receita que vai ser especificado. Temos que olhar um pouco para 2022, ou até 2019, que foi um ano que ainda não tinha atipicidade de receita. Está sendo discutido qual referência será utilizada", disse.
O otimismo do governo com a aprovação da reforma tributária neste ano tem animado os agentes financeiros, mas ainda há ressalvas quanto ao texto e a capacidade de negociação com o Congresso.
*Com informação da AFP e Reuters
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