O dólar comercial fechou em alta de 0,30%, cotado a R$ 4,869.
Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), encerrou a sessão em queda de 0,73%, aos 117.535,10 pontos.
O que aconteceu:
Após duas altas seguidas, o Ibovespa voltou a cair. O índice acumula até o momento perda de 3,6% no mês. No ano, o avanço é de 7,1%.
A moeda norte-americana alternou entre estabilidade e leve alta frente ao real.
Dados de mais cedo mostraram que o crescimento do PIB dos EUA no 2º trimestre foi revisado para baixo, embora a um ritmo ainda sólido, de 2,1%. Houve também desaceleração no ritmo de criação de vagas no setor privado dos Estados Unidos em agosto. A divulgação de dados mais fracos do que o esperado podem suavizar a trajetória de política monetária do Federal Reserve.
Juros mais altos nos EUA tendem a impulsionar o dólar ao tornar os retornos do mercado de renda fixa norte-americano mais atraentes, enquanto a perspectiva de uma postura monetária mais branda por lá costuma beneficiar moedas rivais do dólar, principalmente as de países com taxas mais altas, que oferecem maior rentabilidade.
No Brasil, a expectativa é de apresentação do Orçamento de 2024, prevista para a quinta-feira (31). O projeto será enviado ao Congresso com uma previsão de que a despesa primária crescerá R$ 129 bilhões em relação a este ano, disse a ministra do Planejamento, Simone Tebet.
Investidores também digeriam o IGP-M de agosto que mostrou ainda deflação e a abertura de 142.702 vagas formais de trabalho em julho, entre outros dados.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial (saiba mais clicando aqui). Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
(Com Reuters)
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