O dólar comercial encerrou a sessão desta segunda-feira (11) em queda de 1,04%, cotado a R$ 4,931.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), encerrou em alta de 1,36%, aos 116.883,34 pontos.
O que aconteceu:
O dólar acelerou suas perdas frente ao real acompanhando o desempenho da moeda no exterior contra várias divisas arriscadas e com o mercado se mostrando mais otimista antes da divulgação de dados da inflação norte-americana desta semana. Investidores estão atentos para saber se a maior economia do mundo está a caminho de um "pouso suave" e se o Federal Reserve tem mais a avançar no aumento dos juros.
Mercado também reagiu após adoção de novos estímulos na China para o setor financeiro, em meio a temores de desaceleração do crescimento econômico. Movimento ajudou a sustentar o apetite por risco.
O banco central da China também está aumentando o controle sobre compras de montantes elevados de dólares por empresas nacionais, em um momento no qual o iuan tem enfrentado pressão crescente de depreciação.
Os sinais de melhora da economia chinesa tendem a ajudar no humor local, dando fôlego ao Ibovespa, na visão da equipe da mesa de renda variável da XP Inc.
O Ibovespa avançou após queda de mais de 2% na semana passada, com o movimento nesta sessão apoiado pelo viés positivo em praças acionárias no exterior e pelo forte avanço de minério de ferro na China, que impulsionava as ações da Vale.
No Brasil, o mercado espera a divulgação do IPCA de agosto amanhã. Além disso, alguns participantes do mercado citavam a nomeação de André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) como novos ministros do Esporte e de Portos e Aeroportos como um desdobramento positivo para o clima de negócios.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial (saiba mais clicando aqui). Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
(Com Reuters)
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