Quer abrir franquia? Tendências são lojas móveis, cursos, bebês e reparos
O ano de 2016 será desafiador na economia, e as empresas terão que se adaptar para sobreviver ao cenário de crise, segundo especialistas em franquias ouvidos pelo UOL. Eles apontam algumas tendências: lojas móveis, cursos, bebês e reparos.
Claudio Tieghi, diretor de inteligência de mercado da ABF (Associação Brasileira de Franchising), e Claudia Bittencourt, consultora do Grupo Bittencourt, especializado em formatação de redes, listam as sete principais tendências em franquias para 2016:
1. Serviços de manutenção e reparos
Com a queda nas vendas de veículos novos, os serviços de manutenção e até de locação de veículos ganham destaque, segundo o diretor da ABF. O mesmo vale para reparos de roupas e calçados. “Na crise, as pessoas escolhem pagar menos para consertar um item já usado em vez de investir mais na compra de um novo.”
2. Cursos e treinamentos
O aumento do desemprego gera insegurança e faz crescer a procura por cursos profissionalizantes e de idiomas, segundo Claudio Tieghi. “Educação é um segmento tradicional no franchising e está em crescimento desde a Copa do Mundo. Agora, a procura aumenta por interessados em manter o emprego e entre aqueles que buscam se recolocar", diz.
3. Serviços digitais e eletrônicos
Criação de sites e outros serviços de comunicação para empresas, como envio de SMS promocional e elaboração de guias regionais online, estão entre os serviços digitais que devem crescer em 2016. Negócios de manutenção de eletrônicos e de acessórios para celular também devem faturar, segundo Tieghi. “A popularização dos smartphones favorece esses mercados.”
4. Produtos para gestantes e bebês
A desvalorização do real, que encarece as viagens ao exterior, vai ajudar a impulsionar o mercado interno de artigos para grávidas e bebês, segundo Tieghi. “Quem comprava o enxoval em Miami agora vai comprar no Brasil”, afirma.
5. Lojas móveis
Food trucks, food bikes, carrinhos e lojas temporárias são modelos de negócio que devem crescer em 2016, de acordo com a consultora Claudia Bittencourt. “Os empresários precisam estar perto da clientela e permitir que as pessoas comprem onde quer que estejam, oferecendo velocidade na compra e na entrega do pedido.”
6. Gestão focada em redução de custos
Reduzir os custos de operação e aumentar a eficiência da empresa pode ajudar a melhorar os resultados. “Se não der para aumentar as vendas por causa da crise, é possível manter o lucro ou até aumentá-lo, diminuindo os custos e aumentando a produtividade", diz Bittencourt.
7. Produtos e serviços para as classes A e B
Segundo a consultora Claudia Bittencourt, quem vai ter mais condições de consumir em 2016 será as classes A e B. “O consumo para as classes C, D e E vai estar prejudicado, pois esses vão trabalhar para sobreviver. Mesmo nas classes mais altas, as compras serão mais seletivas e as por impulso vão diminuir.”
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