Desemprego no Brasil em outubro fica em 4,7%, queda no mês e em um ano
O desemprego no Brasil em outubro foi de 4,7%, o que representa queda com relação a setembro (4,9%) e na comparação com outubro do ano passado (5,2%). A taxa também é a menor em outubro em 12 anos, quando a série começou.
O contingente de desocupados foi estimado em 1,1 milhão de pessoas, sem variação em relação a setembro. Na comparação com outubro de 2013, houve queda de 10,1%.
O salário médio nas regiões analisadas atingiu R$ 2.122,10, aumento em relação a setembro (R$ 2.075,39) e a outubro de 2013 (R$ 2.041,10).
As informações são da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (19).
Ela é baseada nos dados das regiões metropolitanas de Recife (PE), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS).
Em setembro, a taxa de desemprego ficou em 4,9%. A taxa também foi a menor para o mês em doze anos e teve queda de 0,5 ponto percentual na comparação anual. Em agosto, a taxa de desemprego foi de 5%.
Salvador tem maior queda
A taxa de desocupação na região metropolitana de Salvador foi a que registrou maior queda em outubro, 1,8 ponto percentual.
Em setembro, a taxa era de 10,3% e passou a 8,5%. As demais regiões não tiveram variação significativa.
Na comparação anual, Porto Alegre teve aumento de 1,6 ponto percentual, passando de 3% a 4,6%.
Em São Paulo, a queda no desemprego foi de 1,2 ponto percentual em relação a outubro de 2013, de 5,6% a 4,4%. As outras regiões não mostraram variação na comparação anual.
Rendimento médio aumenta
Em comparação com outubro de 2013, o rendimento médio apresentou aumento em todas as regiões. Rio de Janeiro, com 8,6%, e Recife, 8,4%, apresentaram as maiores variações.
O rendimento em Porto Alegre caiu 1,8% em relação a setembro, cresceu 9,7% em Salvador, 4,6% em Belo Horizonte, 0,8% no Rio de Janeiro, 2,8% em São Paulo e não teve alteração em Recife.
Mudanças na análise
A PME deverá deixar de existir no ano que vem. Ela será substituída pela Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), lançada em janeiro deste ano e divulgada a cada três meses.
A Pnad Contínua leva em conta dados de 211.344 domicílios particulares permanentes distribuídos em cerca de 3.500 municípios.
O IBGE já divulgou resultados de quatro Pnad contínua: a primeira com dados do 1° trimestre de 2012 ao 2° trimestre de 2013; a segunda relativa ao 3º e 4º trimestre de 2013; a terceira referente ao 1º trimestre de 2014 e a quarta ao 2º trimestre.
Nessa última, o desemprego registrado ficou em 6,8%.
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