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País cria 35,9 mil vagas com carteira em julho, 4º mês com saldo positivo

Do UOL, em São Paulo

09/08/2017 15h05

O Brasil criou 35,9 mil vagas com carteira assinada em julho deste ano, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quarta-feira (9) pelo Ministério do Trabalho.

Este é o quarto mês seguido de abertura de vagas no país e o melhor resultado para julho desde 2013, quando foram criadas 41.463 vagas com carteira. 

Em junho, foram criados 9.821 postos de trabalho. O número de empregos abertos é o saldo, ou seja, o total de contratações menos o de demissões no período. 

Em julho, foram 1.167.770 contratações e 1.131.870 demissões, resultando na abertura de 35,9 mil vagas no mês.

Total de trabalhadores com carteira

O total de trabalhadores com carteira assinada no Brasil foi de 38,4 milhões em julho. No mesmo mês de 2016, o número de empregados formais era de 39 milhões.

Indústria puxa contratações

Dos oito setores da economia pesquisados, cinco registraram saldo positivo, com a indústria de transformação puxando as contratações. A construção civil abriu postos de trabalho pela primeira vez após 33 meses de resultados negativos, segundo o ministério.

Outros três setores tiveram mais demissões. Confira o desempenho de cada setor:

  • Indústria de transformação: +12.594
  • Comércio: +10.156
  • Serviços +7.714 
  • Agropecuária: +7.055 
  • Construção civil: +724 
  • Serviços industriais de utilidade pública: -1.125 
  • Administração pública:  -994 
  • Extrativa Mineral: -224

IBGE faz pesquisa diferente

Os dados divulgados nesta quarta-feira pelo Ministério do Trabalho consideram apenas os empregos com carteira assinada.

Existem outros números sobre desemprego apresentados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que são mais amplos, pois levam em conta todos os trabalhadores, com e sem carteira.

A última Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua registrou que o Brasil tinha 13,5 milhões de desempregados no trimestre de abril a junho.

(Com Reuters)

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