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Analistas da Levante contam tudo sobre o mercado no Investimento Ao Vivo, que acontece quinzenalmente, às terças.


ANÁLISE

O que esperar da economia e dos seus investimentos até o fim do ano?

Não sabe o que fazer com seus investimentos até o final do ano? Veja o que esperar da economia no segundo semestre  - Shapecharge/Getty Images
Não sabe o que fazer com seus investimentos até o final do ano? Veja o que esperar da economia no segundo semestre Imagem: Shapecharge/Getty Images

Colaboração para o UOL, em São Paulo

18/07/2022 04h00

Inflação em alta, juros subindo, eleições à vista. Já chegamos ao meio do ano, e as pessoas querem saber o que esperar da economia e dos investimentos até o final de 2022. Quais as projeções dos especialistas? O assunto foi abordado na terça-feira (5) no programa Investimento Ao Vivo, da casa de análise Levante Ideias de Investimento, em parceria com o UOL.

Segundo Luís Nuin, analista da Levante, a próxima safra de divulgação de resultados das empresas pode trazer mais algum indicativo desse cenário.

Assista ao programa completo e confira toda a análise feita pelos especialistas. Ele também respondeu a perguntas sobre investimentos. O Investimento Ao Vivo é transmitido quinzenalmente na página inicial do UOL, UOL Economia e UOL Investimentos, e fica disponível para quem quiser se aprofundar nos temas.

Conta pode vir pesada em 2023 Nuin diz que é preciso tentar medir o quanto pacotes de benefícios, como a PEC Kamikaze, apelido dado pela oposição à PEC dos Auxílios, vai ajudar a aliviar a inflação.

Mas, de qualquer forma, esses benefícios são medidas de curto prazo que terão efeito em 2023, diz ele. "Em 2023 acaba vindo a conta mais pesada ", declara.

Selic deve seguir com dois dígitos em 2023 Nuin diz que a taxa básica de juros, a Selic, deve se manter na casa dos dois dígitos em 2023. "A gente ainda continua com uma Selic em dois dígitos ao longo de 2023, muito em vista da inflação. O Copom [Comitê de Política Monetária] está sendo muito otimista nas projeções da inflação", diz Enrico Cozzolino, head de análise da Levante.

Cozzolino explica que a política monetária do país tenta subir juros, tentando resolver problemas da política fiscal que não tem de onde tirar recursos. "O Banco Central tenta fazer o trabalho, jogando esses juros mais para cima, tentando diminuir a inflação. Só que temos um Executivo e um Legislativo abrindo o cofre, dando benesses para diminuir o impacto da inflação. Você tem duas forças contrárias. Política fiscal é um cubo de gelo, e o Banco Central tem um pano de prato, daqueles que são vendidos no farol", afirma.

O que fazer com os investimentos? Diante desse cenário de juros subindo e inflação em alta, Cozzolino diz que, na renda fixa, acabam sendo interessantes os CDBs, títulos atrelados à inflação, para você não perder poder de compra. Na renda variável, segundo Cozzolino, vale investir em setores mais defensivos e previsíveis. Varejo, por exemplo, vai ficar de fora ou ter menor participação na sua carteira de investimentos.

Não considere apenas uma classe de ativos Para Nuin, em uma estratégia de investimentos, não é recomendável descartar ou considerar apenas uma classe de ativos. Segundo ele, há opções boas seja em renda fixa, seja em renda variável, seja via ação, seja via fundo imobiliário.

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Este material foi elaborado exclusivamente pela Levante Ideias e pelo estrategista-chefe e sócio-fundador Rafael Bevilacqua (sem qualquer participação do Grupo UOL) e tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta de valor mobiliário ou promessa de retorno financeiro e/ou isenção de risco . Os valores mobiliários discutidos neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão realizar o processo de suitability para a identificação dos produtos adequados ao seu perfil de risco. Os investidores que desejem adquirir ou negociar os valores mobiliários cobertos por este material devem obter informações pertinentes para formar a sua própria decisão de investimento. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, podendo resultar em significativas perdas patrimoniais. Os desempenhos anteriores não são indicativos de resultados futuros.