Opinião

Entenda o que fez o bitcoin disparar nesta semana

O bitcoin (BTC) voltou a reagir positivamente e subiu mais de 7% na última terça-feira (29), após uma decisão da Justiça americana animar os investidores de criptomoedas.

Para entender o que levou a cotação do bitcoin a disparar e como isso pode afetar o mercado cripto, vem com a gente!

Bitcoin dispara com "derrota" de órgão regulador americano

O preço do bitcoin foi impulsionado pela última decisão da Justiça Federal dos Estados Unidos. Ela faz parte do processo que a Grayscale movimenta contra a SEC, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA.

A Grayscale é gestora do GBTC, maior fundo de bitcoin do planeta. São mais de US$ 16 bilhões em ativos sob gestão. A companhia deseja transformar o GBTC em um ETF, ou fundo de índice, o que facilitaria o acesso dos investidores de varejo ao produto, já que ETFs são negociados em Bolsas de Valores.

Porém, a SEC rejeitou o pedido de conversão, como vem fazendo com todas as empresas que solicitaram a aprovação de ETFs de bitcoin "spot", ou à vista. Até esta quarta-feira (30), a SEC aprovou apenas pedidos de ETFs de futuros de bitcoin.

Após a rejeição do pedido, a Grayscale processou a SEC. Ela alega que a decisão da entidade é arbitrária e desigual, tendo em vista que ela não justifica porque trata ETFs de futuros de bitcoin e ETFs de bitcoin à vista de forma diferente. Ontem, a Justiça americana acatou o pedido da Grayscale, em sede de recurso, para obrigar a SEC a rever o pedido da gestora.

Isso pode levar à aprovação do primeiro ETF de bitcoin à vista do mercado americano. Isso ajudaria a facilitar o acesso à criptomoeda.

O que acontecerá com o bitcoin?

Para o mercado, a aprovação de ETFs de bitcoin à vista poderia trazer milhares de novos investidores para o mercado cripto, aumentando a demanda pelas moedas e forçando o seu preço para cima.

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Ao contrário dos fundos tradicionais, os ETFs são negociados em Bolsa. Isso traz segurança e liquidez para o investimento. Além disso, uma cota do GBTC custa US$ 50 mil, o que afasta investidores de varejo, enquanto o ETF seria negociado em cotas de menor valor, incentivando o aporte de pequenos investidores.

Porém, vale destacar que a decisão da Justiça não obriga a SEC a aprovar o pedido, mas apenas revê-lo. Em tese, a entidade pode negá-lo novamente, embora seja obrigada a dar uma justificativa mais aprofundada se isso ocorrer.

Além disso, há outros fatores que influenciam no preço do bitcoin, como a demanda de mercado, taxa de juros e regulamentação, entre outros. Logo, os investidores devem ficar de olho no noticiário para se proteger contra flutuações no seu patrimônio.

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