Bolsa hoje: Menor desemprego em 7 anos e troca de ataques em debate
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As Bolsas europeias e os futuros americanos sinalizam dia de recuperação nessa sexta-feira (30), no último pregão de setembro. Já as bolsas asiáticas fecharam em baixa, ainda refletindo o estresse dos mercados americanos no dia de ontem. Os investidores ainda estão pesando na balança as incertezas quanto aos próximos passos das políticas monetárias e suas consequências sobre a economia. Veja a seguir dados importantes do dia:
Desemprego recua no Brasil: O desemprego no país caiu a 8,9% em agosto e é o menor desde 2015, segundo o IBGE. Mas ainda há 9,7 milhões de desempregados.
Ataques no debate eleitoral: O último debate antes do primeiro turno das eleições brasileira trouxe a troca de ataques entre os presidenciáveis e quase nenhuma proposta de governo.
Petróleo, minério e preço de ações: No campo corporativo, as atenções seguem voltados para o setor de commodities (petróleo e minério de ferro), que continuam muito voláteis e vêm mexendo com as principais empresas do índice Ibovespa.
Os investidores também devem ficar de olho nos setores de consumo local e varejo, devido à divulgação da taxa de desemprego.
Inflação nos EUA: Na agenda econômica hoje há a divulgação dos dados de inflação ao consumidor (PCE) de agosto nos EUA. Esse é considerado o índice preferido do Fed (BC americano) para acompanhar o comportamento de preços.
Além disso, vários membros do banco central americano devem falar no dia de hoje, com os mercados atentos a algumas indicações sobre o ritmo de aumentos futuros da taxa básica de juros americana.
Inflação na Europa: A inflação da zona do euro atingiu novo recorde, acelerando para 10% em setembro na base anual, de 9,1% em agosto, e superando mais uma vez as expectativas de mercado, que estavam em 9,7%.
A inflação (IPC) foi mais uma vez impulsionada pela alta dos preços de energia e alimentos. Com isso, as expectativas são de mais aumentos dos juros pelo Banco Central Europeu (BCE) em outubro.
Indústria na China: Outro indicador importante divulgado hoje foi o índice de atividade industrial (PMI) na China, medido pelo setor privado (Caixin/S&P Global), que caiu de 49,5 em agosto para 48,1 em setembro, contrariando a estimativa oficial, que apontava avanço do indicador para 50,1.
Esse fator deverá pressionar as commodities, principalmente as metálicas, já que a China é uma grande consumidora.
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